Todos Esportes

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Convidado para o NBB, Goiânia ainda não pagou taxa de R$ 500 mil

FEVERJ divulgou nota oficial para explicar cobrança de taxa (Foto: Reprodução)
Escrito por

Estreante no NBB, o Universo/Goiânia ainda não pagou, e nem pretende pagar à Liga Nacional de Basquete (LNB), a taxa de R$ 500 mil cobrada pela instituição para os clubes que disputam o campeonato por meio de convites. Quem faz esta afirmação é o ex-senador Wellington Salgado de Oliveira, sócio-proprietário do time.

O dirigente aceita pagar apenas R$ 250 mil à LNB, valor cobrado daquelas equipes que obtém a vaga dentro da quadra, caso do Macaé, que também debuta no torneio.

Por conta da indecisão, o caso pode até mesmo parar na Justiça. No momento, a Liga Nacional e o Goiânia ainda negociam e tentam chegar a um acordo de maneira amigável. Porém, as instituições já trocaram notificações extra-judiciais.

– Este tema vai ser discutido no Conselho de Administração. Vamos ter de chegar a um consenso. Mas não aceito pagar os R$ 500 mil. Não tenho a mínima ideia do que poderá acontecer. Mas, ou este assunto acaba na reunião, ou na Justiça – afirmou Oliveira ao LANCE!.

O ex-senador, que também é proprietário do Uberlândia, costurou a entrada de Goiânia no NBB junto a Kouros Monadjemi, ex-presidente da LNB. À época, se comprometeu a pagar o valor de forma parcelada. Mas, quando soube que era R$ 500 mil, mudou de ideia, e até o momento não quitou nenhuma prestação.

Salgado se apoia em uma teoria bastante complexa e que não é considerada legalmente esportiva pelos dirigentes da Liga Nacional. Ele insiste que a vaga não foi ganha nos bastidores, e sim na quadra.

Ainda em 2013, a LNB criou um Triangular de Acesso ao NBB, que daria duas vagas vagas no torneio nacional. Tal competição, porém, nem contou com a participação de Goiânia. O time do Centro-Oeste fracassou na tentativa de se garantir no triangular ao terminar na terceira posição da Supercopa Brasil, atrás de Macaé e Fluminense.

Estes dois clubes disputaram o acesso com o Tijuca, último colocado da temporada 2012/2013 do NBB.

No triangular, Tijuca e Macaé garantiram de forma legítima o acesso. O Macaé, por não constar no quadro de filiados da LNB até então, precisou pagar R$ 250 mil para se filiar e poder jogar o NBB 2013/2014.

Diante de tal cenário, Fluminense e Goiânia se aproveitaram de brecha no regulamento e solicitaram o convite. Porém, no dia da reunião que decidiria a entrada de novos clubes, o Tricolor retirou sua candidatura alegando não dispor de recursos financeiros suficientes.

Os goianos, por outro lado, mantiveram a proposta e acabaram contemplados pela LNB, assim como havia ocorrido com o Basquete Cearense na edição anterior.

Pouco antes do início do NBB, o Tijuca desistiu da competição por conta de problemas financeiros.

Desta forma, Salgado considera que o Goiânia era o quarto da lista e automaticamente herdaria a vaga deixada livre por Flu e Tijuca.

Procurada, a LNB informou por meio de sua assessoria de imprensa que não falará sobre o caso, alegando ser um assunto interno.

Continuidade do projeto sob risco

Atualmente na 16 e penúltima colocação do NBB, com apenas sete vitórias em 27 jogos, o Goiânia corre sério risco de rebaixamento. Com mais cinco partidas a fazer na fase de classificação, a equipe precisa de uma reação urgente para não terminar nas duas últimas posições e ser obrigada a jogar a Liga Ouro (nome dado à segunda divisão) na próxima temporada.

Nesta quinta-feira, às 20h, o time faz um partida importante para suas pretensões. Na Arena Vivo, em Belo Horizonte, enfrenta o Minas, que é o 14 colocado, com oito triunfos em 26 jogos. No sábado, pegará o Espírito Santo Basquete, lanterna da competição.

Caso não consiga evitar a queda, a equipe passa a correr risco de extinção.

– Vamos ver o que irá acontecer. Se cairmos, não se garante uma continuidade automática do projeto. Precisaríamos repensar direito os investimentos. Infelizmente estamos brigando contra o rebaixamento. Quando criamos o time, nossa intenção era lançar novos valores e tentar terminar entre os oito primeiros. Mas as coisas não deram certo – disse Wellington Salgado de Oliveira.