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Brasil começa mal, mas bate a Holanda e vai às quartas no Mundial de Handebol

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A Seleção Brasileira sofreu, mas conseguiu alcançar nesta segunda-feira as quartas de final do Mundial Feminino de Handebol. A equipe dirigida pelo dinamarquês Morten Soubak começou mal a partida, mas conseguiu a virada e venceu a Holanda por 29-23, assegurando a vaga na próxima fase da competição. O jogo foi disputado na Arena Belgrado, na capital sérvia.

O grande destaque do duelo foi a central Ana Paula. Com uma atuação abaixo do esperado de jogadoras fundamentais, como Duda Amorim e Deonise Cavaleiro, foi ela que chamou a responsabilidade e conseguiu conduzir a equipe à frente do marcador novamente.

Com o resultado, a equipe volta à quadra do ginásio sérvio na próxima quarta-feira, às 14h30 (de Brasília). O adversário pela vaga na inédita semifinal será a Hungria, que bateu a Espanha, também nesta segunda-feira, por 28-21, em Novi Sad (SER). As húngaras evitaram, desta forma, a reedição do confronto de quartas de final do Mundial de 2011, quando as espanholas tiraram as brasileiras.

O JOGO

Diferentemente dos outros jogos, a Seleção começou o duelo muito nervosa. Passes errados e tiros cara a cara com a goleira foram desperdiçados. Com isso, as holandesas comandaram o marcador nos minutos iniciais, mesmo com um time inferior em termos de retrospecto até aqui.

O auge da performance ruim brasileira ocorreu na metade do primeiro tempo. Com 16 minutos de jogo, o gol de Lois Abbingh deixou o placar 10 a 8 para as rivais e fez com que o técnico Morten Soubak parasse o jogo.

A pausa técnica fez bem à Seleção. Morten Soubak promoveu mudanças na equipe. Retornaram à quadra a ponteira Samira e a armadora Mayara no lugar de Fernanda e Deonise, respectivamente. Foi aí que Ana Paula chamou a responsabilidade.

Além de auxiliar na distribuição de jogo e fazer com que a Seleção voltasse à liderança do marcador, ela conseguiu um feito raro no handebol: anotou quatro gols consecutivos e trouxe a diferença do marcador para 15 a 12. O time foi para o intervalo mais tranquilo, com dois gols à frente (16 a 14).

No segundo tempo, o Brasil foi o time que acostumou-se a ver neste Mundial. Com os nervos no lugar, rapidamente abriu seis gols de diferença, 23 a 17. Mesmo as atletas que não haviam tido boas performance no tempo inicial voltaram à quadra e foram melhor nos 30 minutos finais.

A atuação brasileira irritou as holandesas, que passaram a apelar para faltas mais duras. Em determinado momento, o Brasil chegou a ter duas atletas a mais em quadra, em decorrência de suspensões de dois minutos das rivais. Fim de jogo: 29-23 e vaga garantida nas quartas de final.