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Botafoguense roxo, de paixão e de frio, mostra o clube para o mundo

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Sair à rua no meio do inverno rigoroso de Montreal, no Canadá, não é considerada uma boa decisão sequer entre os próprios canadenses. Para os brasileiros que, diferentemente dos nativos, estão pouco acostumado às baixas temperaturas, a proposta se torna ainda menos tentadora. No entanto, para Everson Corrêa pareceu uma boa ideia ir para o espaço público para tremular a bandeira do Botafogo que carrega consigo em todas as viagens que faz. A iniciativa mereceu até vídeo para mostrar aos amigos e colegas. O porquê? Ele mesmo não sabe e sequer faz questão de entender.

- Quis ir lá mostrar minha paixão pelo Fogão. Mas desde quando paixão por time tem lógica? Sem dúvida, foi a coisa mais idiota que fiz. A sensação térmica era de -20ºC naquele dia - conta o gerente de contas, de 28 anos.

Vindo de uma família que veste alvinegro, ele não nega algumas superstições. As primeiras foram adquiridas nos tempos em que era menino e acompanhava os jogos do time da estrela solitária com o pai. O ouvido só era colado no rádio após a camisa, a agenda e os demais artigos que tivessem alguma relação ou que fizessem menção ao clube estarem devidamente posicionados da forma como eram capazes de dar sorte.

- Eu não faço ideia (da razão), mas a gente tinha essa mania de botar tudo numa disposição que, e sei lá como chegamos a essa conclusão, ajudava o time a ganhar. Pendurava na parede, sempre na mesma posição. Mas, se não desse certo e o Botafogo perdia, a gente também mudava, e depois voltava a decorar igual - lembra ele.

Mas se engana quem acha que os anos acompanhando a equipe o deixaram menos supersticioso. Casado com a paulista Flávia Monteiro, foi capaz de transformar a são-paulina em botafoguense e transferir a ela algumas de suas "rotinas peculiares" em dias de jogo.

- Tem um bichinho de pelúcia que sempre está conosco nas partidas. Já é tradição. E quem não torce pelo Botafogo, não come na minha casa - brinca ele, que ainda tenta convencer a enteada a declarar-se apaixonada pela equipe carioca.

Sobre a insistência em fazer todo mundo virar botafoguense denotar também uma mania, a de fazer valer a máxima de que quem torce unido permanece unido, ele desconversa e resume:

- Em time que está ganhando não se mexe.