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Botafogo optou pela quantidade nesta temporada, mas poucos vingaram

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Sem dinheiro em caixa e perdendo jogadores importantes como Seedorf e Rafael Marques, a diretoria do Botafogo teve de fazer algumas apostas para o início da temporada e optou pela quantidade. Contudo, pouquíssimas foram bem-sucedidas. A saída do recém-chegado Wallyson para o Oriente Médio ilustra bem o fato.

Visando à disputa da Libertadores e do Carioca simultaneamente, 15 jogadores foram contratados, sendo que atualmente apenas quatro deles estão com espaço no time titular: Bolatti, Junior Cesar, Zeballos e Emerson Sheik. Os três últimos, inclusive, chegaram já com a temporada em andamento.

Outros nomes até começaram o ano no time titular na Copa Libertadores, mas logo caíram de produção e foram para o banco, como Ferreyra, Jorge Wagner e Wallyson. Alguns, porém, já estão praticamente esquecidos. Qual torcedor ainda se lembra que Ronny, Mario Risso e os gêmeos Anderson e Alex estão em General Severiano?

Grande parte destes atletas contratados para a temporada chegaram para compor elenco. Mesmo assim, não conseguiram dar o resultado que a diretoria esperava. Logo, no segundo semestre, o planejamento será diferente. Em vez da quantidade, o Botafogo pretende realizar contratações pontuais.

O próprio Vagner Mancini, na última entrevista coletiva antes da parada para a Copa do Mundo, falou em tom crítico sobre essa aposta em volume no início do ano.

– Se contratarmos quatro ou cinco reforços de peso não teremos mais problema nenhum. Mas, pela falta de recursos de investir nos grandes nomes, buscamos a quantidade e não a qualidade para tentar suprir essa necessidade. Nós somos brasileiros, e, com muito jogo de cintura, negociação, conversas, vamos fechar com alguns nomes – disse Mancini, à Rádio Tupi.

A prioridade do Botafogo é contratar jogadores para o meio-campo e para o ataque. Mancini já pediu um jogador de velocidade, mas, sem dinheiro, a diretoria vem esbarrando na limitação financeira.

As contratações para esta temporada:

Alex e Anderson
Os laterais gêmeos chegaram cheios de expectativa. Eles até tiveram algumas chances durante o Estadual, mas não foram bem.

Ferreyra e Wallyson
A dupla foi titular na Libertadores e havia grande expectativa sobre eles. Mas os dois atacantes caíram muito de produção e foram parar no banco de reservas. Wallyson, inclusive, está de saída para um clube do Oriente Médio.

Helton Leite
Chegou como reserva, até disputou alguns jogos do Carioca e viveu altos e baixos na competição.

Ronny e Rodrigo Souto
Chegaram sob desconfiança. Sofrem com lesões e pouco jogaram desde então.

Mario Risso
O zagueiro uruguaio fez um jogo e não teve um bom desempenho. Atualmente treina separadamente do restante do elenco.

Jorge Wagner
Ganhou até a camisa 10, que era de Seedorf, quando chegou. Foi titular na Libertadores, mas não vem jogando bem e virou reserva.

Airton e Carlos Alberto
Também vieram questionados. O meia fez apenas um jogo e foi bem, mas sofreu uma lesão. O volante vem ganhando espaço e vai renovar.

Os titulares
Bolatti, Junior Cesar, Sheik e Zeballos foram as contratações que deram certo nesta temporada. Eles são titulares com Mancini.