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Em áudio, torcedor cobra presidente do Cruzeiro por fim de regalias a facção

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A pressão em torno de Gilvan de Pinho Tavares não está restrita aos maus resultados que vêm rondando o Cruzeiro neste ano. Um áudio divulgado em grupos do Whatsapp mostrou um momento em que o presidente celeste foi pressionado por um dos líderes da organizada Máfia Azul, devido ao corte de privilégios que os torcedores tinham até a gestão do antecessor, Zezé Perrella.

Na conversa, que girava em torno de uma cobrança por ingressos para a Máfia Azul assistir ao confronto com o São Paulo, Gilvan apontou que membros da facções tinham regalias e até eram funcionários do clube. Mas descartou que tenha virado as costas para os torcedores:

- Eu não abandonei (a Máfia Azul), só que vocês morrem de raiva porque tinham emprego aqui no clube, vocês tinham aluguel de sala pago, vocês tinham ingresso, tinham ônibus pago...

O torcedor, líder da facção que atende pelo apelido de "Quik", questiona a falta de comunicação com a atual diretoria. E exige uma reunião para discutir como será a distribuição de ingressos:

- Isso tudo (benefícios para a torcida organizada) foi retirado e não foi conversado. Reúne com a diretoria da Máfia Azul e vamos conversar.

O mandatário utiliza um discurso de não compactuar com regalias, chegando a afirmar "vocês têm que ajudar o clube, não é o clube que tem de ajudar vocês", e "Quik" rebate, afirmando que a Máfia Azul vai a todos os jogos. Durante a conversa, que gira em torno de jogos contra o Palmeiras e Corinthians, em São Paulo, Gilvan torna seu discurso mais flexível, e desabafa sobre os problemas de finanças da Raposa:

- Nós estamos com situação financeira difícil. Vou tirar dinheiro do Cruzeiro para dar para torcedor? Nós vamos arrumar ingressos para vocês. Vocês vão pegar os ingressos lá em São Paulo. A mesma coisa que o Valdir (Barbosa, à época gerente de futebol) fazia - diz Gilvan, que aponta o responsável pela distribuição de ingressos, Fernando Souza, como novo interlocutor com os torcedores.

Em seguida, o presidente do Cruzeiro questiona os protestos feitos por torcedores. Após a eliminação da equipe na Copa Libertadores, ainda no primeiro semestre, houve episódios de pichação em muros da sede e recepção sob críticas ao elenco:

- Como que você vai conversar comigo se a torcida está só me ofendendo? Eu vou receber esses aí que estão me mandando tomar no c...? Estou fazendo o que posso fazer. Vou falar com vocês, que vocês não entendem. O Cruzeiro fez um sacrifício financeiro para ganhar dois títulos. Aí nós ficamos completamente endividados. Estou pagando dívida. Como que você faz? Torcida quer que compre jogador e ganhe título. Ninguém ganha título todos os anos. Vocês vão à na porta da Toca, vem aqui invadindo a sede. É isso que vocês conversam?

O integrante da facção sinalizou com a chance de conversar com Gilvan de Pinho Tavares:

- Nós vamos sentar a diretoria e conversar com o senhor, ver o que é melhor para a torcida e para o Cruzeiro. Não queremos bater de frente com o Cruzeiro.

Via assessoria do clube, o presidente Gilvan de Pinho Tavares informou que não se manifestará sobre o áudio vazado no WhatsApp.  Foi esclarecido que os ingressos prometidos para os jogos contra Palmeiras e Corinthians vêm de duelos em trocas com mandantes, e não têm ônus para o clube mineiro. 

A pressão em torno de Gilvan de Pinho Tavares não está restrita aos maus resultados que vêm rondando o Cruzeiro neste ano. Um áudio divulgado em grupos do Whatsapp mostrou um momento em que o presidente celeste foi pressionado por um dos líderes da organizada Máfia Azul, devido ao corte de privilégios que os torcedores tinham até a gestão do antecessor, Zezé Perrella.

Na conversa, que girava em torno de uma cobrança por ingressos para a Máfia Azul assistir ao confronto com o São Paulo, Gilvan apontou que membros da facções tinham regalias e até eram funcionários do clube. Mas descartou que tenha virado as costas para os torcedores:

- Eu não abandonei (a Máfia Azul), só que vocês morrem de raiva porque tinham emprego aqui no clube, vocês tinham aluguel de sala pago, vocês tinham ingresso, tinham ônibus pago...

O torcedor, líder da facção que atende pelo apelido de "Quik", questiona a falta de comunicação com a atual diretoria. E exige uma reunião para discutir como será a distribuição de ingressos:

- Isso tudo (benefícios para a torcida organizada) foi retirado e não foi conversado. Reúne com a diretoria da Máfia Azul e vamos conversar.

O mandatário utiliza um discurso de não compactuar com regalias, chegando a afirmar "vocês têm que ajudar o clube, não é o clube que tem de ajudar vocês", e "Quik" rebate, afirmando que a Máfia Azul vai a todos os jogos. Durante a conversa, que gira em torno de jogos contra o Palmeiras e Corinthians, em São Paulo, Gilvan torna seu discurso mais flexível, e desabafa sobre os problemas de finanças da Raposa:

- Nós estamos com situação financeira difícil. Vou tirar dinheiro do Cruzeiro para dar para torcedor? Nós vamos arrumar ingressos para vocês. Vocês vão pegar os ingressos lá em São Paulo. A mesma coisa que o Valdir (Barbosa, à época gerente de futebol) fazia - diz Gilvan, que aponta o responsável pela distribuição de ingressos, Fernando Souza, como novo interlocutor com os torcedores.

Em seguida, o presidente do Cruzeiro questiona os protestos feitos por torcedores. Após a eliminação da equipe na Copa Libertadores, ainda no primeiro semestre, houve episódios de pichação em muros da sede e recepção sob críticas ao elenco:

- Como que você vai conversar comigo se a torcida está só me ofendendo? Eu vou receber esses aí que estão me mandando tomar no c...? Estou fazendo o que posso fazer. Vou falar com vocês, que vocês não entendem. O Cruzeiro fez um sacrifício financeiro para ganhar dois títulos. Aí nós ficamos completamente endividados. Estou pagando dívida. Como que você faz? Torcida quer que compre jogador e ganhe título. Ninguém ganha título todos os anos. Vocês vão à na porta da Toca, vem aqui invadindo a sede. É isso que vocês conversam?

O integrante da facção sinalizou com a chance de conversar com Gilvan de Pinho Tavares:

- Nós vamos sentar a diretoria e conversar com o senhor, ver o que é melhor para a torcida e para o Cruzeiro. Não queremos bater de frente com o Cruzeiro.

Via assessoria do clube, o presidente Gilvan de Pinho Tavares informou que não se manifestará sobre o áudio vazado no WhatsApp.  Foi esclarecido que os ingressos prometidos para os jogos contra Palmeiras e Corinthians vêm de duelos em trocas com mandantes, e não têm ônus para o clube mineiro.