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Atlético massacra o Real Madrid no Calderón com direito a gol de voleio

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Na coletiva de imprensa de sexta-feira, o técnico Carlo Ancelotti temia que a zaga formada por Varane e Nacho fosse inexperiente e baixa demais para enfrentar o forte ataque do Atlético, formado por Griezmann e Mandzukic. E os deuses do futebol ouviram os comentários do treinador italiano, para desespero dos torcedores do Real Madrid. Os defensores não se encontraram, e os Merengues foram amplamente dominados pelo Colchonero, principalmente no primeiro tempo. Tiago, Saúl Ñíguez - com um lindo voleio -, Griezmann e Mandzukic marcaram os gols da goleada por 4 a 0. E o Barcelona agradece.

O Real Madrid não perdia um jogo por quatro ou mais gols de diferença desde 29 de novembro de 2010, quando levou 5 a 0 do rival Barcelona no Camp Nou. Com o resultado, os Merengues seguem em primeiro, com 54 pontos, mas podem ver sua vantagem de quatro pontos cair caso o Barcelona vença o Athletic Bilbao, no país basco, neste domingo. O Atlético chega a 50 pontos e volta à disputa pelo título.

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O Real Madrid foi literalmente massacrado no primeiro tempo, principalmente nos primeiros 20 minutos. A impressão que se tinha é que os galácticos estavam com um a menos. A formação com Khedira como volante e Coentrão na lateral esquerda não davam a proteção adequada contra o forte time do Atlético.



A ausência de James Rodríguez foi tão sentida quanto  a falta da zaga titular e do lateral Marcelo. Cristiano Ronaldo, de volta após cumprir dois jogos de suspensão, não tocava na bola. A pressão colchonera logo foi transformada em gol. Mandzukic ajeitou no peito para Tiago chutar e abrir o placar aos 13.

A blitz do Atlético no campo do Real foi recompensada mais uma vez. Saúl Ñíguez, que havia entrado no lugar de Koke, acertou um lindo voleio para ampliar o marcador, após cruzamento do brasileiro Guilherme Siqueira. Um golaço, e o Calderón quase veio abaixo.


Saúl Ñíguez não respeitou Casillas e fez de voleio para o Atlético (Foto: Pierre-Philippe Marcou/AFP)

O Real voltou mais ofensivo no segundo tempo, com a entrada de Jesé no lugar de Khedira. Se o Atlético já tinha espaço, sem o alemão na proteção da zaga ficou moleza. Aos 21, Arda Turán cruzou para Saúl, que ajeitou para o meio da área. O francês Griezmann chegou antes de Varane, de carrinho, para fazer o terceiro.

Logo após o gol, Ancelotti tratou de fechar o meio de campo e colocou Illarramendi no lugar de Isco. Mas o massacre já estava consolidado. Torres, que entrou no lugar de Griezmann apenas para o francês receber os aplausos da galera, cruzou na medida para Mandzukic fazer o quarto gol, aos 43 minutos.