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Atlético-MG x Cruzeiro: decisões sem o Mineirão e com torcida única

Osvaldo Brandão (Foto: Divulgação)
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O Cruzeiro repetiu, no primeiro jogo da decisão do Mineiro de 2009, a goleada que havia disparado sobre o Atlético na mesma ocasião, em 2008: 5 a 0. Foi em 27 de abril, no Mineirão, diante de 47.489 espectadores, sob a direção do ex-zagueiro Adílson Batista. O que o Galo conseguiu, no jogo da volta, foi um empate por 1 a 1, que deu o campeonato ao rival.

Em 2010, o Alvinegro recuperou o título, batendo o Ipatinga nas finais. O técnico era Vanderlei Luxemburgo. Foi o último regional antes do Mineirão fechar visando as obras para a Copa do Mundo. Em 2011, azuis e alvinegros voltaram a decidir, com duas partidas realizadas na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. O Atlético saiu na frente, 2 a 1, em 8 de maio, mas o Cruzeiro fez 2 a 0 no retorno, com público de 19.003 presentes, gols de Wallyson e Gilberto. Em 2012, o Galo ganhou o campeonato superando o América, 1 a 1 e 3 a 0, com jogos no Independência.

O ano de 2013 foi espetacular para os rivais. Ambos não só decidiram o Mineiro, com duelos emocionantes, como conquistaram títulos representativos. E o Atlético levou vantagem. Infelizmente, os clubes deram prosseguimento à política absurda de disputar os clássicos com torcida única, o que representa antes de tudo a falência flagrante do poder público, que não conseguiu encontrar a maneira para garantir a segurança nos estádios, optando assim por esta fórmula lamentável.



O primeiro jogo da decisão foi no Independência, e o Alvinegro meteu 3 a 0. O Cruzeiro venceu o segundo por 2 a 1, no Mineirão, diante de 44.352 pessoas. Mas deu Galo. É fundamental ressaltar, no entanto, que os rivais foram bem além do Estadual. Se os azuis ganharam o Brasileiro pela terceira vez, o Atlético conquistou um título inédito em sua história, a Copa Libertadores da América, numa trajetória absolutamente dramática, vencendo o Olimpia, do Paraguai, nos pênaltis, consagrando o goleiro Vitor como herói número um.