Todos Esportes

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Artilheiro azarão nos EUA, Milton Cruz vibra com retorno ao país

Escrito por

Assim como o Tio Sam convocava os jovens americanos para integrar o exército do país, Milton Cruz se coloca como um dos responsáveis por atrair os cidadãos dos Estados Unidos para o "soccer". De volta à América, agora como coordenador técnico, o ex-atacante está se sentindo em casa.

- Está sendo muito legal voltar. Fui um dos primeiros a se aventurar no país e peguei uma época de alta com Pelé e Beckenbauer - disse Milton Cruz ao LANCE!Net.

Membro fixo da comissão técnica são-paulina, Milton iniciou a carreira como jogador no São Paulo, mas logo foi emprestado para o Dallas Tornado. A negociação foi selada em 1979 após o Tricolor fechar parceria com a North American Soccer League, a NASL, para enviar jovens jogadores.

Ao lado de Teodoro Santana, Zequinha e Tatu, o então centroavante não se intimidou nos EUA e, mesmo com 21 anos, foi o artilheiro da temporada com 17 gols, deixando grandes astros para trás.

- Eu já vinha fazendo gols no São Paulo quando o Serginho (Chulapa) machucou. Cheguei e mantive a boa fase, fiz muitos gols. Consegui ser artilheiro mesmo com o Gerd Müller (atacante alemão) - exaltou.

Além da concorrência do autor de 14 gols em Copas do Mundo, Milton Cruz teve de enfrentar uma dupla de zaga de respeito e garante ter levado a melhor inclusive com goleada sobre o New York Cosmos.

- O Cosmos tinha o melhor time, lotava estádio, mas já não tinha o Pelé. Mesmo assim, tive que enfrentar o Carlos Alberto Torres e o Beckenbauer (campeões do mundo por Brasil e Alemanha em 1970 e 1974, respectivamente) e ganhamos por 5 a 1 - valorizou o são-paulino.

De volta aos Estados Unidos, Milton espera encontrar amigos que deixou no país e não descarta a possibilidade de um dia ficar para trabalhar novamente com futebol.