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Abel não considera cantos com ‘macaco’ de torcida do Grêmio como racistas

Rivaldo pela Seleção Brasileira (Foto: Arquivo/LANCE!)
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Na onda de discussão sobre racismo por conta dos fatos recentes, os insultos contra Márcio Chagas e Arouca, um debate entre os próprios torcedores do Grêmio foi promovido por conta dos cânticos que citam a palavra "macaco" para se referir aos torcedores do rival Internacional. O técnico colorado Abel Braga não considera que os gritos do tradicional adversário signifique ofensas racistas.

- Não acho que tenha conotação racista. É um canto da torcida. Não tem a ver. O time do Grêmio tem negro. É uma festa. Acho muito legal estar no estádio e ver uma torcida que canta. Sou favorável a cantar. Não tem a ver com racismo - destacou Abelão.

A torcida Geral do Grêmio, principal grupo dos gremistas, tem algumas canções que citam a palavra. Por exemplo, com o verso: "chora macaco imundo, que nunca ganhou de ninguém". Um dos argumentos é de que o termo é utilizado porque os colorados "imitam" os torcedores do Grêmio. Na partida contra o Newell's Old Boys, desde a entrada da banda da Geral, os gremistas não entoaram nenhum cântico que utilizasse a palavra "macaco".

Pelo lado do Inter, os torcedores "compraram" o termo. Até pelo clube ser intitulado "do povo" e ter aceitado a presença de negros antes do rival azul. Durante os anos 90, absorveram o xingamento e passaram a utilizar o grito "Ah, eu sou macaco". Depois, o clube passou a utilizar a imagem de um macaco, chamado de Escurinho, como mascote, além do Saci. Nas arquibancadas do antigo Beira-Rio, era possível observar um torcedor que circulava pelas sociais com uma vestimenta de gorila.