Dez anos mais novo que Karen Khachanov, João Fonseca por pouco não conquistou uma virada que parecia improvável após um primeiro set bem abaixo. Em entrevista à ESPN, após a derrota por 2 sets a 1 (6/1, 3/6 e 6/3) para o russo, de 29 anos e 14º do mundo, o brasileiro, como sempre, fez uma análise realista.

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- Acho que essa é a mentalidade que tem que ser com qualquer jogador. Para entrar nesse nível você tem que fazer mudanças durante o jogo. No primeiro set ele começou muito bem, alguns errinhos no início deixaram ele mais confiante no jogo, acabei falhando um pouco mais. Ele estava bem superior a mim, mais sólido, entrando melhor nos pontos, não estava conseguindo fazê-lo sentir um pouco minhas bolas - reconheceu o 28º do mundo.

Na segunda parcial, o pupilo do técnico Guilherme Teixeira voltou bem melhor.

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- Consegui impor um pouco de ritmo e um break logo no início, que me deixou confiante. No terceiro, estava me sentindo bem, e ele sacando bem, não me dando brechas. Até que saquei mal no 3/4, fiz duas duplas-faltas, errei quatro primeiros saques. São detalhes que, nesse nível, não podemos errar. É seguir trabalhando, estamos bem, me sentindo bem, para o final dessa gira continuou o 28º do mundo, que iniciou a temporada fora do top 100.

João Fonseca segue para Atenas

Campeão do ATP 500 da Basileia, domingo, o carioca, de 19 anos, derrotou, na terça-feira, o canadense Denis Shapovalov,14º, o mesmo que ele eliminou nas quartas de final na Suíça. Na segunda-feira, começa o ATP 250 de Atenas, na Grécia, o último torneio de João Fonseca no ano:

- Vão vir pequenas lesões, semanas em que você não está bem e outras que está muito bem. Semana após semana vai se construindo o jogador, sempre disse o que mais diferencia o top 10 do top 50 é a consistência de semanas. Estou tentando construir isso, não fazer uma semana boa e outra média. É o trabalho de qualquer atleta. É meu primeiro ano meu, a gente tem priorizado minha mentalidade, o físico, quais semanas são importantes. Eu e meu time nunca pensamos em ranking, apenas construindo um trabalho duro todos os dias, os resultados vão vir, e o ranking vai subir. É assim que a nossa mentalidade funciona.

João Fonseca bate de forehand na partida contra o russo Karen Khachanov na segunda rodada de Paris (Foto: JULIEN DE ROSA / AFP)
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