Em 2025, João Fonseca venceu as quatro finais que disputou, duas delas de Challenger. A segunda desse nível foi contra Alexander Bublik, atual 11º do mundo, em Phoenix, nos EUA, em março. Pois o tenista cazaque, perguntado sobre como seria o jogador perfeito, escolheu o forehand (direita) do número 1 do Brasil.

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O irreverente tenista do Cazaquistão também escolheu o saque do americano John Isner, a devolução do sérvio Novak Djokovic, o backhand do russo Daniil Medvedev, o voleio do polonês Hubert Hurkacz, a movimentação do italiano Jannik Sinner e o mental do espanhol Carlos Alcaraz:

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Confira abaixo as respostas de Bublik, de 28 anos, campeão de quatro títulos em 2025 (Halle, Gstaad, Kitzbuhel e Hangzhou):

Em Challengers, o pupilo do técnico Guilherme Teixeira, da Yes Tennis, no Itanhangá Golf Club, venceu 10 das 11 partidas que disputou na atual temporada. A única derrota foi na estreia de Estoril, em Portugal, para o holandês Jesper de Jong (93º).

Já em Phoenix, onde superou Bublik na final (por duplo 7/6), João Fonseca (então 80º do mundo) derrotou, entre outros, o japonês Kei Nishikori (76º e ex-top 4), na semifinal, e o alemão Jan Lennard Struff (46º, nas oitavas de final). Com o título, o brasileiro saltou 20 posições no ranking.

Em Canberra, o primeiro Challenger de João Fonseca no ano

E o brasileiro (então o 145º do mundo) começou 2025 levantando o título do Challenger de Canberra, na Austrália, sem perder sets em nenhuma das cinco partidas, também na quadra rápida, como em Phoenix. Seu rival melhor rankeado naquela semana foi o britânico Jacob Fearnley (99º), derrotado na semifinal por duplo 6/3. O título veio com triunfo sobre o americano Ethan Quinn (202º, vídeo abaixo).

O troféu na Austrália rendeu ao carioca, então de 18 anos, um salto de 32 posições no ranking, assumindo o 113º lugar.

No torneio seguinte ao Challenger de Canberra, o número 1 do Brasil furou o qualifying (vencendo três partidas) e estreou em Grand Slams conquistando sua maior vitória até aqui, sobre o russo Andrey Rublev (então 9º do mundo), por 7/6, 6/3 e 7/6 (vídeo abaixo). Era um prenúncio de um ano maravilhoso, como ele mesmo disse, em coletiva na última segunda-feira (24), que teve como auge o troféu do ATP 500 da Basileia, no dia 25 de outubro, o maior da carreira . Pelo menos, até aqui.


João Fonseca na pré-temporada, na Yes Tennis (Divulgação)

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