Carson Branstine, canadense que concilia a vida de tenista com a de modelo, disputou Wimbledon pela primeira vez, após furar o qualifying. Em entrevsita ao 'SunSport', a atleta do Canadá, de 24 anos e 178ª do mundo, denunciou assédio que vem sofrendo nas redes sociais.
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'Os comentários de ódio mais comuns são por eu ser modelo, seja no X (antigo Twitter) ou no Instagram. Me chamam de alien, dizem que meus olhos são muito separados, que sou uma extraterrestre. Eu respondo: 'Obrigada. Me considero uma extraterrestre todo o tempo', relatou a tenista e modelo.
Branstine relata que há haters que a acham com traços masculinos e que parece um garoto.
"Respondo que esse também é o ponto, isso é valorizado na indústria da moda. Então, digo: obrigada por confirmar que Wilhelmina (que trabalha na mesma agência de modelos) tomou uma ótima decisão ao me contratar, porque ela é ótima. Concordo plenamente".
A carreira da canadense como modelo começou aos 7 anos e a interrompeu na adolescência, quando passou a se dedicar mais ao tênis. Em entrevista recente, Branstine disse ser '90% tenista e 10% modelo, mas tenho que escolher bem as batalhas'.
'Eu não diria que ser modelo é um atividade sem estresse, mas eu gosto. Acho que sempre preciso de algo um pouco estressante. É assim que eu sou. Para ser uma tenista de alto nível, ou literalmente qualquer coisa, você tem que ser um pouco louca. Então, combina comigo', continua Carson.
Na primeira das três rodadas do quali de Wimbledon, a canadense derotou a francesa Lois Boisson, semifinalista e maior sensação da chave feminina de Roland Garros. Na estreia da chave principal, no entanto, perdeu para a bielorrussa Aryna Sabalenka, por 6/1 e 7/5.
Tenista e modelo elogia Sabalenka
Sobre o confronto contra a líder do ranking, Carson disse ter sentido alívio ao pontuar, após ver a adversária ganhar os cinco primeiros pontos.
'Pensei: oh, graças a Deus. E queria que todos sentissem o mesmo que eu. Eu gosto de me conectar com o público, por isso me alegra que tenha emocionado alguns. Foi um momento muito especial.
Apesar da derrota, a tenista canadense elogiou Sabalenka:
'Ela foi muito simpática, gosto dela como pessoa. É uma ótima garota, uma jogadora incrível. Sinto que poderia ser amiga dela, talvez consiga com o tempo'.
Com 27 vitórias e 15 derrotas em 2025, Branstine subiu 16 posições no ranking após Wimbledon, assumindo o 178º lugar.
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