Especialista dá dicas para evitar panes mentais como a que afetou Simone Biles nas Olimpíadas

Treinadora mental e reprogramadora vibracional, Elainne Ourives dá dicas para evitar panes mentais
Treinadora mental e reprogramadora vibracional, Elainne Ourives dá dicas para evitar panes mentais (Foto: divulgação)

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Simone Biles fez o mundo prender a respiração nas Olimpíadas de Tóquio. Dona de quatro medalhas de ouro nos Jogos do Rio, em 2016, a ginasta mais badalada da atualidade parou o planeta. Não por seus saltos incríveis. Mas por seu ato inesperado em prol da saúde. A popstar multicampeã pediu um tempo. Aos 24 anos, com currículo invejável, ela não suportou a pressão de ter que ser perfeita. Desistiu de disputar finais na competição ao revelar que seu corpo simplesmente travou: já não respondia mais corretamente as mensagens enviadas pelo cérebro. O alerta de alguém do tamanho de Biles jogou luz sobre o tema que afeta boa parte das pessoas.

Treinadora mental e reprogramadora vibracional, Elainne Ourives explica que Biles teve uma pane mental. Não deu conta do peso da própria cobrança, que, somada à expectativa do mundo do esporte, se tornou insuportável.

“É um bloqueio de fundo estritamente emocional, causado, sobretudo, pela pressão interna e externa sofrida. Atletas desse nível e da qualidade dela, multicampeã olímpica, são muito exigentes consigo mesmos. A todo o momento, buscam nada mais do que a perfeição dos movimentos e das séries executadas. Só que isso, com o tempo, gera estresse, medo, ansiedade e estados contínuos de frustração e muita expectativa", explica Elainne.

A especialista frisa que a atitude de Biles sob holofotes das Olimpíadas foi importante para que as pessoas pudessem entender e discutir o tema tão complexo.

"O que sentimos, o que acontece do lado de dentro, na mente, no coração e em nossas sensações internas, repercute no cérebro, no corpo, nas células, nas moléculas, nas neuroconexões cerebrais e sinapses, na saúde, na fisiologia e, consequentemente, nos resultados que atingimos na vida, independentemente do cenário ou da área observada. Até mesmo nosso DNA é afetado pelas emoções, muda sua composição física e vibracional (energética)", atenta.

Emoções mudam até o DNA

Para reforçar sua análise e a seriedade do tema, Elainne cita recentes experimentos feitos por biólogos moleculares russos. Os testes mostraram que a molécula do DNA muda até mesmo a forma, comprimindo-se ou expandindo, o que demonstra a influência clara das emoções na natureza interna de cada um de nós.

"A situação de Simone Biles tem a ver, principalmente, com a cobrança e a autocobrança por resultados. Bem como a expectativa gerada em cima dela, por parte de todos e dela mesma, além da sobrecarga física e emocional acumulada por competições e excesso de treinamentos. Simplesmente, com tudo isso, o sistema emocional e mental dela paralisou, entrou em pane, em pânico, e gerou tudo ao mesmo tempo: frustração, medo, ansiedade, baixa autoestima e sensação de incapacidade, a impedindo de prosseguir na competição."

Se até os superatletas são fortemente afetados por esses males, qualquer ser humano está exposto a cenários de pressão, seja ele em maior ou menor escala. Então, o que fazer para não entrar em pane? Elainne Ourives aponta a reprogramação emocional e vibracional como aliadas.

“Ambas as especializações tratam das emoções, do potencial energético de cada pessoa, dos campos de influência no universo, da gestão emocional e do desenvolvimento mental e neuroassociativo. Um treinamento emocional, energético, espiritual e mental, para se alcançar o potencial cognitivo e motor elevados. Ou seja, para atingir autocontrole, manter o bem-estar, a saúde física e emocional. Se fosse passar uma receita mental e emocional para Simone Biles, seria essa. E isso é a melhor estratégia para qualquer pessoa ou mesmo para qualquer atleta de alto rendimento", afirma.

Segundo a especialista, a partir da junção de todo esse conhecimento, existem recursos e ferramentas para alcançar o equilíbrio emocional, evitar o estresse elevado, produzir hormônios positivos, aumentar a frequência energética das emoções e manter um estado interno de bem-estar ideal, diariamente, seja nos treinamentos ou nas competições.

"Independentemente da dedicação nos treinos, a exemplo dos atletas olímpicos, se não houver uma gestão adequada das emoções, o estabelecimento do bem-estar físico, emocional e energético dentro de si, o equilíbrio mental ideal e o domínio da própria consciência nas ações cotidianas, os resultados tendem a ser, com o tempo, negativos."

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