Olhar do Porco

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Cuca não elege culpados e mantém otimismo: ‘Tudo que Deus faz é bom’

Técnico diz que 'sente muito' a eliminação na Copa do Brasil pelo fato de o Cruzeiro não ter conseguido pressionar o Palmeiras até marcar o gol que lhe deu a classificação

Cesar Greco/Palmeiras
Escrito por

Cuca se esforçou para não criar um clima de terra arrasada após o empate do Palmeiras com o Cruzeiro no Mineirão, por 1 a 1, que eliminou a equipe paulista nas quartas de final da Copa do Brasil - o jogo no Allianz Parque foi 3 a 3 e os mineiros avançaram por terem feito mais gols fora de casa.

- A gente sente muito a derrota porque tinha a classificação na mão. Não estávamos sendo atacados a ponto de correr o risco de tomar o gol. Fica a dor, mas comandante tem de administrar, não tem de achar culpado. Lá dentro, eu cobro amanhã tudo o que tiver que cobrar. Mas tudo que Deus faz é bom. Se não foi para passar hoje, é para ter mais energia em outra situação. Queria ir adiante e ganhar a Copa do Brasil, mas não deu. O Cruzeiro passou, mas não vamos fazer terra arrasada, vamos continuar melhorando. Se não toma o gol no fim, estão todos de parabéns. Temos de dividir e controlar. Nem tudo nem nada. Podemos melhorar - disse o treinador, que detectou falta de maturidade da equipe no lance do gol de Diogo Barbosa.

- Depois que fizemos o gol, o Cruzeiro tinha campo, mas não lembro de uma defesa do Jailson. Não foi um sufoco para que o Cruzeiro merecesse o gol. Foi em uma jogada casual, com o lateral-esquerdo de centroavante, depois dos 40 minutos. Faltou para nós um pouquinho de maturidade de sofrer o fim do jogo. Porque não estávamos sofrendo. Mesmo bem posicionados, com a maioria dos jogadores, acabamos tomando o gol.

Cuca também não buscou eleger culpados no setor ofensivo. Quando o Palmeiras vencia por 1 a 0, Egídio desperdiçou um contra-ataque ao tentar encobrir o goleiro Fábio. O técnico defendeu seu lateral-esquerdo:

- A gente não pode criticar o jogador, porque lá dentro ele tem uma ideia no momento, uma visão. Ele fez o que escolheu. Teve a escolha errada, mas não foi por maldade que fez isso. Se toca a bola poderia sair o gol, era o mais certo, mas não fez. Não é por isso que tomamos o gol. Não adianta individualizar um jogador e culpar pela derrota, pelo contrário - disse.

Cuca reclama do árbitro

O técnico do Palmeiras também reclamou dos critérios do árbitro Wilton Pereira Sampaio e lembrou que, nos dias que antecederam a partida, Mano Menezes declarou que o Cruzeiro vinha sendo prejudicado pelos juízes.

- Falar de cabeça quente sobre arbitragem é ruim, mas tem lances em que você sente que o jogo pode fluir mais. Quando você está ganhando o jogo, tem uma velocidade monstra. Outro dia troquei um jogador, em Recife, ele saiu pelo ladinho em que estava lá. Hoje tem que quase pedir pelo amor de Deus para o jogador sair. Isto tira a serenidade, o gandula não repõe a bola, discute com você, o quarto árbitro deixa acontecer, as faltinhas todas para um lado. A pressão que fizeram durante a semana os árbitros olham. Eles são seres humanos, mas quando ouvem 40 mil gritando aqui já apitam. Mas que façam igual quando forem os 40 mil do Allianz, que aí a gente não reclama de nada - disse Cuca.