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Sem prestar depoimento, Nuzman deixa sede da Polícia Federal

O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) entregou seus passaportes e usufrui do direito de só se pronunciar em juízo

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Após ser levado para a sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro na manhã desta terça-feira para prestar esclarecimentos, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman deixou o local nesta tarde sem dizer uma só palavra. O ex-atleta entregou seus passaportes (o brasileiro, o russo e o diplomático), mas só comentará o caso em juízo. 

Nuzman é apontado por procuradores do Ministério Público Federal como elo entre Arthur Cesar de Menezes e o senegalês Lamine Diack na compra de votos para a escolha do Rio de Janeiro como cidade sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Foi da empresa do chamado Rei Arthur que saíram US$ 2milhões diretamente para duas contas do filho do presidente da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF, em inglês), Lamine Diack na semana da escolha da sede, em 2009.

O também presidente do Comitê Rio-2016 teve sua casa alvo de busca e apreensão nesta manhã. A nomeada operação Unfair Play é um braço da Lava Jato que investiga a corrupção durante o governo estadual de Sérgio Cabral (2006 a 2014).

A denúncia do MPF ainda aponta que o cartola de 75 anos vendeu seu voto a favor da candidatura para os Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi-2014 em troca de um passaporte russo para fugir de investigações brasileiras.