Quando Duda e Ana Patrícia entrarem em quadra, nesta quinta-feira, às 20h30, o Brasil começará a busca por aumentar a hegemonia no Mundial de Vôlei de Praia. Porém, ao contrário de outras edições, o cenário é totalmente imprevisível. Principalmente no feminino, onde não somos super favoritos, mas temos três duplas capazes de medalhar.

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O que esperar das duplas femininas?

Atuais campeãs olímpicas, Duda e Ana Patrícia são indiscutivelmente a melhor dupla do mundo quando estão em seu auge. Porém, tiveram um pós-Paris complicado por questões médicas. Vai ser interessante vê-las jogando sem a pressão de ter que ganhar. Já venceram tudo na carreira (Mundial, Olimpíadas, Circuito) e estarão leves por não serem super favoritas. Não seria surpresa vê-las no lugar mais alto do pódio. O Lance! acompanha a estreia delas em tempo real.

Thamela abraça Victoria após o triunfo sobre as italianas Gottardi e Orsi Toth em Copacabana (Foto: Divulgação)

Outra dupla que vai ser muito interessante acompanhar é Thâmela e Vic. Um time que está junto há pouco tempo, mas que vem apresentando excelentes resultados, a ponto de liderar o Circuito Mundial. Vôlei para medalhar têm. Mesmo assim, não se pode cobrar. Vai ser a primeira experiência numa competição desse porte. E vale lembrar que todos os melhores times se prepararam para esse momento e que nem todos disputaram várias etapas do circuito.

No top-2 mundial, Carol Solberg e Rebecca também são um novo time, formado pós-Paris. Mas são duas jogadoras experientes, que ainda buscam o melhor entrosamento do time. Se fizerem uma boa competição, também sonham com o pódio.

Ou seja, até seria possível repetir o pódio histórico do Mundial de 2015, quando três duplas brasileiras ficaram com todas as medalhas. Mas é muito pouco provável que isso aconteça. Manter o histórico de conquistar medalhas é a realidade. O título é possível.

O Brasil tem ainda Vitória e Hegê na competição, que entram como franco-atiradoras. Não medalharam nas últimas etapas do circuito e vão precisar se superar para tentar bater de frente com as favoritas.


Cenário duro no masculino no Mundial de Vôlei de Praia

Evandro e Arthur Lanci estão na semifinal da etapa de Newport Beach do Elite 16 (Foto: Volleyball World)

No masculino o cenário também é imprevisível mas com poucas chances de medalhas. Evandro e Arthur Lanci fizeram uma Olimpíada de Paris muito boa. Provavelmente, sairiam com uma medalha se não fosse o azar de cruzar com os favoritos suecos nas quartas. É um time que segue conseguindo manter bons resultados no Circuito Mundial e a principal esperança brasileira de subir ao pódio. Mas precisam entregar o melhor de si para isso.

Aliás, Ahman/Hellvig parecem perseguir o Brasil. Eles são os cabeças de chave do grupo que tem as outras duas duplas brasileiras. André/Renato e George/Saymon são times recém-formados e buscam encontrar seu melhor. Ainda estão longe do que podem entregar, mas se a evolução vier a tempo podem surpreender.

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