A ansiedade do vôleifã está perto do fim. A Superliga Feminina de Vôlei vai começar dia 20 de outubro. O Lance! preparou um guia completo. Conheça tudo sobre as equipes, formato, calendário, favoritos, curiosidades e atletas para ficar de olho.
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Calendário da Superliga Feminina
Com o início no final de outubro, a competição vai terminar em maio do ano que vem. A final será disputada no dia 3.
Equipes participantes da Superliga Feminina
As equipes são de cinco estados, São Paulo — com maior número de representantes, quatro no total — Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal e Paraná.
- Tijuca Tênis Clube (RJ)
- Paulistano Barueri (SP)
- Batavo Mackenzie (MG)
- Brasília Vôlei (DF)
- Dentil Praia Clube (MG)
- Fluminense (RJ)
- Gerdau Minas (MG)
- Osasco São Cristóvão Saúde (SP)
- Renasce Sorocaba (SP)
- Sesc Flamengo (RJ)
- Sesi Bauru (SP)
- Sancor Maringá (PR)
Na temporada passada, Tijuca e Sorocaba conquistaram a Superliga B e garantiram seus acessos para a Série A do torneio, fechando os 12 participantes da temporada 2025/2026
O Tijuca Tênis Clube vai disputar a Superliga A pela primeira vez na história, o time tradicional nas competições de base se junta ao Fluminense e Sesc Flamengo para a lista dos cariocas que disputam na elite do vôlei nacional.
O Renasce Sorocaba, apesar de ser recém fundado, em 2021, coloca a cidade do interior de São Paulo em evidência novamente, já que o Leite Moça, time extinto da cidade, acumulou títulos na década de 90, sagrando-se até mesmo campeão mundial em 1994.
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Formato da disputa da Superliga Feminina
A liga organizada pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) é formada pelos 12 melhores times do país, sendo disputada em um formato em que as equipes disputam primeiro uma fase de classificação com pontos corridos em turno e returno, seguida por playoffs decisivos até a definição do campeão.
A comissão técnica da CBV definiu que as quartas de final e semifinais serão jogadas em melhor de três partidas (play-off), enquanto a final será realizada em jogo único.
Fase classificatória
- As doze equipes participarão da fase de pontos corridos;
- Turno e returno: cada time enfrenta todos os outros uma vez em casa e uma fora;
- Em caso de empate em pontos somados, os critérios de desempate incluem: número de vitórias, saldo de sets, saldo de pontos, confronto direto, e, por último, sorteio, se necessário;
- Ao final dessa fase, as oito melhores equipes avançam para as eliminatórias;
- As duas últimas colocadas da fase classificatória serão rebaixadas para a Superliga B na temporada futura.
Eliminatórias
- Os confrontos de quartas de final seguem o cruzamento tradicional: 1º x 8º, 2º x 7º, 3º x 6º e 4º x 5º;
- As quartas e as semifinais serão disputadas em melhor de três jogos (quem vencer duas partidas avança);
- O mando nos jogos decisivos é definido pelo desempenho na fase classificatória: a equipe de melhor índice técnico terá a vantagem de jogar em casa no momento decisivo;
- Em cada série: o primeiro jogo será em quadra da equipe com pior índice técnico, e o jogo de desempate (se necessário) será mandado pelo time de melhor desempenho anterior;
- A final, porém, será disputada em jogo único, em local definido pela CBV.
Campeões e histórico da Superliga Feminina
O atual campeão do torneio é o Osasco São Cristóvão Saúde que bateu o Sesi Vôlei Bauru por 3 sets a 1 na final da Superliga 2024/25.
O Sesc Flamengo, projeto que começou no Paraná e depois se juntou ao time carioca, é o maior campeão da Superliga, com 12 títulos.
- Rio de Janeiro – 12 títulos;
- Osasco – 6 títulos;
- Minas – 6 títulos;
- Supergasbrás, Sadia, Sorocaba – 3 títulos cada;
- Fluminense, Praia Clube – 2 títulos cada.
Destaques históricos
Entre as maiores vencedoras da história do prêmio de MVP da Superliga Feminina de Vôlei, o nome de Fernanda Venturini aparece com destaque. A levantadora conquistou a honraria em cinco edições (1994/95, 1995/96, 1996/97, 1997/98 e 1999/00), sendo considerada uma das melhores da posição em todos os tempos. Sua liderança e visão de jogo marcaram uma geração.
Outra jogadora lendária que se destacou foi Fofão, também levantadora, que venceu o prêmio por quatro vezes. Ela brilhou em momentos diferentes da carreira, incluindo as temporadas 2001/02, 2012/13, 2013/14 e 2014/15. Seu estilo técnico e carismático conquistou torcedores e colegas de equipe.
Equipes favoritas e da Superliga Feminina
Dentil Praia Clube e Gerdau Minas mantiveram os fortes investimentos e seguem com força para a temporada, para tentar tirar o título do Osasco São Cristóvão Saúde. O Sesc Flamengo volta a ter mais recursos e também aparece bem na briga. O início do ano, mostrou que o atual vice da competição, Sesi Vôlei Bauru, campeão paulista invicto, também chega bem. O Fluminense se reforçou e, embora não seja favorito, pode surpreender.
Curiosidades da Superliga Feminina
Até a década de 60, o vôlei no Brasil era disputado apenas em níveis regionais e estaduais. A partir daí, surgiram as competições regionais em formato de copa, como a Taça Brasil.
Em 1976, foi criado o Campeonato Brasileiro de Vôlei, que, entre 1988 e 1994, transformou-se na Liga Nacional de Vôlei. Flamengo e Fluminense dominaram as quatro primeiras edições e, a partir dos anos 80, o modelo de patrocínios passou a ter um papel predominante na competição.
Finalmente, na temporada 1994/1995, o nome Superliga tornou-se oficial para a principal competição do vôlei brasileiro, mantendo o formato que perdura até os dias atuais.
A temporada passada da Superliga foi recheada de curiosidades como a quebra do jejum de 13 anos sem títulos da competição para clubes paulistas, após vitória do Osasco. A final não teve nenhum time de Minas Gerais, rompendo uma sequência de seis anos.
Além disso, a final foi completamente paulista, com Osasco enfrentando o Bauru e provando que independente do clube campeão, o jejum de São Paulo na Superliga Feminina chegaria ao fim. As equipes fizeram a primeira final paulista na competição após 28 anos.