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Basquete: Time de estrangeiros vence Jogo das Estrelas do NBB

Equipe formada por atletas de outras nacionalidades que disputam o campeonato nacional de basquete venceu o elenco dos brasileiros em duelo realizado em Mogi das Cruzes

Time Mundo venceu a partida festiva do Jogo das Estrelas, e Shamell foi eleito o MVP do jogo (Foto: Divulgação/LNB)
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Em todos os lugares do mundo, o Jogo das Estrelas de um campeonato de basquete é marcado por jogadas plásticas, enterradas, pontes aéreas, e nenhuma defesa. No do NBB, não poderia ser diferente. No fim, apesar de ser o que menos importasse, o placar terminou em 138 a 135 para o time dos estrangeiros, no Ginásio Hugo Ramos, em Mogi das Cruzes (SP).

O MVP da partida festiva foi Shamell, do time da casa, que marcou 31 pontos. Pelo lado dos brasileiros, o maior pontuador foi Marquinhos, do Flamengo, com 28 pontos.

 Mas quem roubou a cena foi Ron Harper. O americano pentacampeão da NBA com o Chicago Bulls (1996, 1997 e 1998) e Los Angeles Lakers (2000 e 2001) atuou por pouco menos de 11 minutos, e levantou a torcida em Mogi.

Apesar de não mostrar a velha forma, já aos 52 anos, estava com a pontaria em dia, e marcou nove pontos.

Em um momento curioso do jogo, Harper sentou em uma das cadeiras destinadas à torcida, reclamando que seu time não o passava a bola.

O time do NBB Brasil entrou em quadra em seu quinteto titular com os armadores Neto (Liga Sorocabana), Larry Taylor (Mogi das Cruzes), os alas Marquinhos (Flamengo) e Guilherme Giovannoni (Brasília) e o pivô J.P Batista (Flamengo).

Já a equipe dos estrangeiros teve apenas americanos em sua escalação titular: Dawkins (Paulistano) e Shamell (Mogi) na armação, Robert Day (Bauru) e Ron Harper nas alas e o pivô Tyrone (Mogi).

Neste domingo, ainda serão realizados os demais torneios do Fim de Semana das Estrelas. A partir das 10h, no Ginásio Hugo Ramos, em Mogi das Cruzes (SP), acontecem o Desafio dos Três Pontos, Desafio de Habilidades, Torneio de Enterradas e Arremesso das Estrelas.

Ginásio em Mogi recebeu bom público (Foto: Divulgação/LNB)

O JOGO

1º QUARTO
Como esperado, o Jogo das Estrelas teve diversas jogadas plásticas, enterradas, pontes aéreas, passes pelas costas... Mas nenhuma defesa. A atração da primeira parcial da partida, sem dúvidas, foi Ron Harper. O americano pentacampeão da NBA com o Chicago Bulls (1996, 1997 e 1998) e Los Angeles Lakers (2000 e 2001) roubou a cena.

Apesar de, obviamente, não mostrar a mesma forma física, com seus 52 anos, conseguiu levantar o público com dois arremessos certeiros de três. Na metade do quarto, já não atravessava mais a quadra para tentar atacar.

Quem também chamou a atenção foi Tyrone. O pivô do Mogi das Cruzes foi o responsável pelas enterradas mais plásticas do primeiro quarto, assim como Shamell (ambos americanos do NBB Mundo) e Larry Taylor, americano naturalizado brasileiro. Os três atletas da casa, por razões óbvias, foram os preferidos dos fãs.

Mesmo assim, os brasileiros terminaram a primeira parcial na frente, vencendo por 46 a 35. Harper, por sua vez, foi substituído antes mesmo do fim do quarto, após sete minutos em quadra e dois arremessos certos em cinco tentados (todos da linha de três), além de três assistências.

2º QUARTO
Na segunda parcial, os treinadores José Neto (Flamengo e NBB Brasil) e Demétrius (Bauru e NBB Mundo) mantiveram os reservas praticamente todo o tempo em quadra. Apenas no fim os titulares voltaram à partida.

Mesmo assim, o placar voltou a ser dilatado, mas sem a mesma vantagem que os brasileiros impuseram no primeiro quarto de jogo.

O principal momento da parcial aconteceu quando restavam apenas dois minutos no relógio. Marquinhos, ala do Flamengo, "chamou" Tyrone para um duelo particular. Esbanjando habilidade no 1 contra 1 o brasileiro marcou dois pontos para seu time.

No ataque seguinte, foi a vez do pivô convocar o brazuca para o "mano a mano". Porém, a bola do americano ficou curta. Daí em diante, o que mais se viu em quadra foram as jogadas de efeito dos atletas.

Mas, ao fim do quarto, a vantagem ficou com os estrangeiros, que lideraram a parcial por 38 a 24 e passaram à frente no jogo, com 73 a 70.

Ron Harper foi a estrela em quadra no sábado (Foto: Divulgação/LNB)

3º QUARTO
Após um show no intervalo da partida, as equipes voltaram à quadra como começaram a partida, inclusive com Harper atuando. O americano, aliás, protagonizou o momento mais curioso do jogo.

Enquanto seu time era atacado, o jogador não voltava para a defesa, assim, na reposição de bola estava sempre livre. Porém, seus companheiros não o passavam a bola.

Sendo assim, Harper sentou-se em uma cadeira à beira da quadra e apenas assistia seus colegas e, quando eles atacavam, tentava em vão pedir um passe. No banco de reservas, inclusive, ele reclamou disso com seus companheiros.

Quem começou a dar um show particular em quadra foi Larry Taylor. O atleta que atua pela equipe de Mogi "fazia o que queria" com a bola e seus adversários e, até o fim do quarto, já somava 24 pontos, atrás apenas dos cestinhas Marquinhos e Shamell, com 26 cada.

No placar, liderança dos brasileiros por 42 a 41 na parcial, mas dos americanos no somatório geral, por 114 a 112.

4º QUARTO
Como não poderia ser diferente, os jogadores de ambas as equipes, como o placar estava apertado, voltaram dispostos a garantir a vitória no confronto festivo.

Trocando cestas, a partida ficou empatada em diversos momentos. Com força máxima em quadra, os times "brigavam" até mesmo nas reposições laterais de bola, e começaram a apertar a defesa como em nenhum momento do jogo.

Mesmo assim, a vitória ficou com o time dos estrangeiros, que venceram por uma diferença muito pequena no placar, apesar das tentativas dos brasileiros de levarem o jogo à prorrogação. No fim, o placar mostrou 138 a 135 para o NBB Mundo.