
O surfista brasileiro Alejo Muniz está vivendo um momento especial em sua carreira. Ele alcançou seu melhor resultado no World Championship Tour (WCT) durante a etapa do Gold Coast Pro, na Austrália, chegando até as semifinais, e chega para a última etapa antes do corte com grandes chances de avançar à fase final da World Surf League (WSL).
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- Foi uma etapa muito especial para mim, consegui o melhor resultado da minha carreira em uma etapa mundial e fui conquistando confiança a cada bateria, a prancha encaixou e isso me ajudou muito. Estou muito feliz por esse dia e pelo resultado depois de todo o tempo que sonhei em voltar à elite mundial - avaliou Alejo sobre o resultado.
Na etapa do Gold Coast Pro 2025, realizada em Snapper Rocks, na Austrália, Alejo Muniz teve uma ótima performance. Com seu estilo agressivo e técnica apurada, ele venceu sua bateria na primeira fase, avançando diretamente para o Round 3, onde deixou para trás o indonésio Rio Waida. Já nas quartas de final, eliminou o australiano Morgan Cibilic e acabou sendo superado na semifinal por Filipe Toledo, conquistando, ainda assim, seu melhor resultado em uma etapa da WSL.
O resultado foi importante para Alejo Muniz somar pontos no ranking, onde ele subiu 12 posições e agora ocupa o 16º lugar com 14.725 pontos, consolidando-se entre os 22 surfistas que garantem vaga na fase final do Mundial, após a próxima etapa, que ocorre em Margaret River, também na Austrália, entre os dias 17 e 27 de maio. Os surfistas que permanecerem entre os melhores seguirão para as próximas etapas: Lower Trestles (EUA), Saquarema (Brasil), Jeffreys Bay (África do Sul) e Teahupo’o (Taiti).
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- Estou curtindo cada momento, cada etapa e está sendo incrível. Esse resultado me possibilitou subir no ranking e me preparei ao máximo para Margaret River para estar nas etapas finais e na elite em 2026. Seria incrível poder competir em Saquarema, diante da torcida brasileira, e seguir no circuito, com toda a certeza - afirmou Alejo.
Aos 35 anos, Alejo Muniz carrega uma das trajetórias mais inspiradoras do surfe brasileiro. Um dos precursores da “Brazilian Storm”, ao lado de nomes como Gabriel Medina, Filipe Toledo e Ítalo Ferreira, o catarinense viveu um longo período fora da elite mundial entre 2017 e 2023, chegando, por duas vezes, a uma bateria de retornar ao WCT. A sonhada vaga só veio em 2024, após nove anos de ausência, o maior intervalo já registrado entre participações na história do circuito mundial.