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Gadelha ressalta trabalho de equipes americanas: ‘Brasil fica para trás’

Potiguar enfrenta Coutney Casey no dia 19 de novembro, em São Paulo

               Brasileira vem fazendo seu camp na academia de Greg Jackson, em Albuquerque (EUA) - Erik Engelhart
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Ex-desafiante dos palhas do UFC, Claudinha Gadelha quebrou o silêncio sobre a sua saída da academia Nova União, no Rio de Janeiro, para ir treinar na equipe de Greg Jackson, mesma de Jon Jones, em Albuquerque (EUA) e cuidar de seu próprio time, o "Claudia Gadelha's MMA & BJJ Academy", na Pensilvânia.

Vindo de derrota para a campeã Joanna Jedrzejczyk, em julho, a potiguar identificou que passou dos limites nos treinamentos, o que gerou seu cansaço precoce e a derrota por pontos. Treinando na América, a lutadora revelou a grande diferença entre a Nova União e os time americanos, em entrevista com jornalistas via Skype.

- No Brasil a gente treina muito, procura evolução, mas da maneira errada, porque acabamos treinando demais. Não é nem por falta de informação. É que o brasileiro é tão sofrido que quer muito, e treina demais. Mas às vezes isso não é a coisa certa. Aqui a diferença é essa, não digo que é nem pela estrutura em si. Eles sabem periodizar o treinamento melhor, descansam mais. Estou sentindo a diferença nessa parte. Nunca senti, em nenhum treino, o que eu senti na última luta. Meu braços pesaram, não consegui mais lutar. Revendo o que aconteceu, vi que exagerei com a vontade para vencer. Fiz 17 semanas de camp, é um absurdo. Treinar demais não é o certo e é isso que estou aprendendo, conhecendo outras equipes, outras mentalidades. O preparo físico foi o meu problema porque eu passei do ponto. Cheguei ao ponto em que deveria estar bem antes da luta e, ali na hora, meu corpo não estava mais aguentando. O meu auge aconteceu antes da luta e entrei em declínio - avaliou.

Faixa-preta da Nova União, Claudinha Gadelha garantiu que não deixou a equipe por conta de problemas particulares, mas ficou claro que sua relação com Andre Pederneiras se restringe ao campo profissional.

- Ainda existe vínculo com a Nova União por causa dessa parceria com o Jair Lourenço, que me formou e mudou minha vida aos 15 anos. É um cara que eu quero do meu lado para o resto da vida. Saí da Nova União, mas a Nova União não sai de mim. Continuo respeitando a equipe. Já a minha relação com o Dedé sempre foi muito profissional. A gente nunca foi muito amigo, muito parceiro. E continua do mesmo jeito. Se tiver que tratar alguma coisa profissional, eu vou ligar para ele ou ele vai me ligar. Não aconteceu nada demais. Eu precisava buscar evolução e a evolução está aqui. O Brasil fica para trás em algumas coisas, principalmente no esporte. Como quero melhorar, tive que vir para cá - encerrou.

O próximo passo da número um no ranking dos palhas dentro do octógono acontece no dia 19 de dezembro, diante de Cortney Casey, que ocupa a 14ª colocação, em evento que acontece em São Paulo.