A vitória da Bolívia sobre a Seleção Brasileira colocou a equipe mandante do jogo da última terça-feira na repescagem para a Copa do Mundo. E o gol da partida foi de um jovem herói. Miguelito, de apenas 21 anos e que pertence ao Santos. Confira abaixo o histórico de valor de mercado do meia.
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Atualmente, o boliviano está emprestado ao América-MG, que disputa a Série B do Campeonato Brasileiro. Mas em 2022 o meio-campista já estava no Peixe, na equipe sub-20. No time profissional, disputou dois jogos naquele ano. Chegou a ser avaliado em € 100 mil.
Em julho de 2023, com 19, Miguelito valia € 300 mil. Ele chegou a disputar sete partidas como profissional naquela temporada. Em dezembro, o site especializado Transfermarkt apontava € 500 mil no valor de mercado do jogador.
A expectativa crescia. Em 2024, foram 12 gols em 24 jogos pelo time sub-20, mas apenas cinco com a equipe de cima. Ele terminou a temporada avaliado em € 750 mil.
A mudança
Miguelito disputou apenas quatro jogos pelo Santos em 2025. Sem poder mais, pela idade, voltar à equipe de juniores, ele foi emprestado ao América-MG, onde vive a melhor fase da - até aqui - curta, mas turbulenta carreira profissional. São 18 jogos, com quatro gols e quatro assistências.
Em duas avaliações feitas desde a saída do litoral paulista para a capital mineira, ele foi avaliado em € 1,5 milhão em março e € 100 mil a menos em junho. Com o gol decisivo para a Bolívia na última terça, a tendência é de recuperação no valor.
Polêmica em campo
Em maio, Miguelito se envolveu na maior polêmica de sua carreira ao ser acusado de racismo pelo atacante Allano, do Operário, durante partida da Série B do Campeonato Brasileiro em Ponta Grossa, Paraná. O caso teve como testemunha o volante Jacy, do time mandante.
O lance aconteceu aos 30 minutos da primeira etapa na partida entre Operário e América-MG, pela Série B. A denúncia de Allano ocorreu após uma disputa de bola, quando os jogadores aguardavam um arremesso lateral.
O STJD puniu o jogador com cinco jogos de suspensão e multa de R$ 2 mil. O América-MG chegou a contratar uma perícia labial para tentar suspender a punição, mas não conseguiu reverter a decisão.
O departamento jurídico do Santos acompanhou o caso, chegou a entrar em contato com o clube mineiro para buscar informações, mas não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido.