É um duelo de dinheiro. Mais do que a disputa pelos pontos nas Eliminatórias Asiáticas da Copa do Mundo, Emirados Árabes Unidos e Catar duelam, nesta terça-feira, pelos holofotes. Afinal, milhões e milhões de diferentes moedas têm sido investidos nos últimos anos ou décadas. Por ambos os países, em diferentes lugares.
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O Catar é protagonista do futebol nos últimos anos. O Qatar Sports Investments (QSI), por exemplo, é acionista majoritário do Paris Saint-Germain (PSG), da França, desde 2011. Na ocasião, o fundo catari pagou cerca de € 50 milhões pelo controle do clube. Pouco mais de dez anos depois, uma proposta de venda superou os € 4 bilhões, conforme afirmou Nasser al-Khelaïfi, CEO do QSI. A oferta foi recusada.
Especialmente no caso francês, são uma década e meia de aportes, craques e histórias construídas. O sonho do título da Champions League só foi conquistado na temporada encerrada este ano, e com um time de jovens. Isso após anos e anos de contratações de impacto, volumes financeiros injetados e polêmicas de toda a sorte: uma das maiores envolveu a contratação de Neymar por € 222 milhões. À época, foi a negociação mais cara da história.
Os Emirados Árabes Unidos têm investimento que também possui símbolo no topo do futebol mundial. O xeque Mansour bin Zayed Al Nahyan, além de membro da realeza/governo do país, é quem controla o City Football Group. E fazem parte do grupo o Bahia, o New York City FC e, naturalmente, o Manchester City (ING). No caso do clube inglês, foi em 2008 que o investimento de £ 210 milhões foi feito para o início da gestão emirati.
São dois países que fazem do futebol um braço do investimento estatal. No caso do Catar, outro reflexo foi a Copa do Mundo de 2022, disputada no país. O país investiu e levou o Mundial para o Oriente Médio pela primeira vez.
PSG desmente Federação Francesa sobre lesão de atacante
O estado de saúde de um jogador causou um atrito entre a Federação Francesa de Futebol e o PSG na segunda-feira passada (6). A FFF divulgou o corte do atacante Bradley Barcola alegando uma lesão crônica na coxa, o que o Paris diz desconhecer, além de ter cobrado confidencialidade médica por parte da organização. Após diferença de versões, o clube afirmou que o jogador não tinha lesão.
Stones, do City, considerou aposentadoria por lesão
O zagueiro John Stones, do Manchester City, revelou que considerou se aposentar do futebol na temporada passada devido a lesões persistes. O defensor de 31 anos sofreu com um histórico de contusões entre novembro de 2024 e maio de 2025 e realizou apenas 24 jogos em meio a diferentes problemas no pé e na coxa.