A partida entre Vasco e Vitória, no último domingo, rendeu muitas críticas à arbitragem de Fernando Antônio Mendes de Salles Nascimento Filho (PA), principalmente do lado rubro-negro. A equipe comandada por Jair Ventura, inclusive, teve gol anulado, dois jogadores expulsos e ainda viu pênalti ser marcado a favor do Cruzmaltino.

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A súmula da partida relata o motivo da expulsão do zagueiro Lucas Halter, principal alvo de reclamações do Vitória, e do atacante Carlinhos, já depois do apito final.

Vale lembrar que Halter foi expulso ao levar dois cartões amarelos: um por reclamação e outro por empurrão em Paulo Henrique, do Vasco, já aos 24 minutos do segundo tempo.

O árbitro Fernando Antônio Mendes justifica o cartão vermelho para o defensor ao afirmar que ele foi imprudente "por empurrar seu adversário de forma acintosa com a bola fora de jogo".

Já no caso de Carlinhos, não restou muitas dúvidas quanto à dura advertência dada ao atleta, devido à gravidade da infração cometida pelo camisa 99 já depois do apito final.

"Após o termino da partida, o atleta se dirigiu à equipe de arbitragem com dedo em riste, próximo ao meu rosto, de forma agressiva, proferindo as seguintes palavras: "Você é um vagab****, nunca mais vai apitar, seu vagab****", relata na súmula.

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Fernando Antônio Mendes, árbitro de Vasco x Vitória (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)

Diretor do Vitória se pronuncia

Além do técnico Jair Ventura e do próprio presidente Fábio Mota, quem também externou as críticas à arbitragem foi o diretor de futebol Gustavo Vieira, que usou um tempo curto antes do início da entrevista coletiva do treinador para desabafar.

Uma das reclamações do executivo foi em relação aos oito minutos de acréscimos na segunda etapa, tempo suficiente para GB marcar o quarto gol do Vasco aos 52 minutos e virar o herói do 4 a 3 em São Januário.

— Oito minutos de acréscimo… é algo que raramente se vê no futebol. E, convenhamos, é muito confortável oferecer oito minutos quando já se tem um time com um jogador a mais. Muito confortável. A expulsão do nosso capitão fala por si só. Não preciso descrever aqui o que todos viram. As imagens estão aí. Houve um contato no peito, uma disputa normal de espaço, algo que acontece em praticamente todas as bolas paradas. Se isso for considerado motivo para cartão amarelo, então precisamos repensar seriamente a essência do futebol.

Na súmula, o árbitro diz que o tempo de acréscimo foi necessário "para recuperar o tempo perdido com substituições, atendimento à atletas lesionados, checagem de var e comemorações de gol".

Sem pontos somados em São Januário, o Vitória tenta virar a chave e volta as atenções para o clássico Ba-Vi da 28ª rodada, marcado para as 21h30 do dia 16 de outubro (horário de Brasília), uma quinta-feira, no Barradão. O elenco retoma os trabalhos na tarde desta quarta-feira.

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