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Secretário afirma que estado não voltará a gerir o Maracanã

Secretário estadual da Casa Civil Leonardo Espíndola afirmou que governo tem de pensar em outras necessidades da sociedade e diz acreditar em manutenção do contrato com atual gestora

Governo do Rio de Janeiro não quer pegar gestão do Maracanã (Foto: David Nascimento)
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A demissão de 75% dos funcionários, realizada na última segunda-feira, foi mais um passo para que o Consórcio que administra o Maracanã deixe de gerir o estádio. A concessionária afirma acumular prejuízos com o atual contrato e devolver o estádio ao governo do estado. No entanto, assim como já afirmou algumas vezes o governado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, o secretário estadual da Casa Civil Leonardo Espíndola garantiu, nesta quinta, que o estado não voltará a administrar o Maracanã.

- A única coisa que o governo do estado não voltará a fazer é operar o Maracanã. O governo do estado tem de cuidar de saúde, educação e segurança. Isso foi fundamental. A gente tem uma empresa privada cuidando do Maracanã, que tem uma gestão cara - afirmou Espindola, à TV Globo, nesta quinta.

Neste início de ano, o Maracanã será entregue ao Comitê Rio 2016, que irá organizar o estádio para as Olimpíadas. A insatisfação do Consórcio Maracanã se dá pela mudança no projeto inicial do contrato para a gestão do estádio. Anteriormente, haveria a demolição do Estádio Célio de Barros, de atletismo, e o Parque Aquático Júlio Delamare para que fossem explorados pela Concessionária. Porém, pressionado pela opinião pública, o governo do estado recuou, mudando as clausulas contratuais, gerando a insatisfação da empresa.

- O Maracanã mudou a sua rentabilidade. Os contratos com administração pública permitem alteração unilateral. A concessionária poderia desistir do negócio quando houve essa perspectiva, mas não foi essa a intenção da concessionária. Ela resolveu continuar no negócio mesmo com essa modificação - disse Espíndola, afirmando que deseja que a Concessionária continue gerindo o Maracanã:

- A concessionária nunca sinalizou para a gente vontade de desistir. Nosso interesse é que a concessionária continue no negócio. É preciso que a gente faça um aditivo com os novos termos do contrato e é isso que se vem discutindo com a concessionária esse tempo inteiro. Nos próximos meses, vamos ter um período de exclusividade de uso para as Olimpíadas, festas de abertura e encerramento e final da competição de futebol. Ele será devolvido à concessionária ao final dos Jogos Paralímpicos.

O governador Luiz Fernando Pezão afirmou que se o Consócio Maracanã devolver o estádio, haverá uma nova licitação para que seja escolhida uma nova gestora para o estádio.