A Seleção Brasileira tem um novo treinador: Carlo Ancelotti. O italiano chega nos próximos dias ao país e dará início ao trabalho com o objetivo de conquistar uma vaga na próxima Copa do Mundo. Para isso, o comandante precisará escolher bem os seus atletas. Durante participação no programa 'Seleção SporTV', a comentarista Ana Thaís Matos afirmou que o time precisa superar a dependência de Neymar, que, segundo ela, 'não joga há dois anos'.
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- Você tem que querer ser o camisa 10 da Seleção, tem que querer ser o camisa 9. Não ficar sempre esperando o Neymar hipotético voltar. Gente, o Neymar não joga bola há dois anos. Espero muito, tenho maior expectativa pra que a gente volte a falar "Pô o Neymar tá usando a 10 da Seleção", mas não é nossa realidade. Nossa realidade é outro camisa 10, pensar no Vinicius Jr., no Raphinha, no Paquetá, que a gente nem sabe se vai continuar jogando futebol. Essa é a realidade do Brasil hoje. O Neymar hipotético é maravilhoso, mas ele não existe - afirmou Ana Thaís durante o programa 'Seleção SporTV'.
Neymar pela Seleção Brasileira
Vestindo a amarelinha, Neymar disputou 128 partidas. Balançou as redes 79 vezes e colaborou com mais de 50 assistências. Participou das Copas do Mundo de 2014, 2018 e 2022. Além disso, o camisa 10 é o maior artilheiro da história da seleção masculina, ultrapassando Pelé em 2023. Conquistou a Copa das Confederações de 2013 e o Ouro Olímpico em 2016, embora este último não conte para a seleção principal.
Problema para Ancelotti?
Ana Thaís reforçou a insegurança psicológica dos jogadores da Seleção Brasileira. Na opinião da jornalista, a fragilidade mental é algo que afeta demais o rendimento em campo, deixando o sonho do Hexa distante.
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- Eu não acredito no psicológico dessa geração. É uma geração frágil, que não sabe lidar com crítica, que não tem autocrítica, que se importa muito pouco com o que acontece além do campo… Eles são muito alienados, estão sempre querendo dar uma resposta. Eu só vou acreditar que a Seleção tem condições de brigar por algo grande como uma Copa do Mundo quando eu perceber uma grande mudança de mentalidade, e infelizmente eu não percebo. Pra mim, é uma geração frágil mentalmente - encerrou Ana.