Fora de Campo

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Áudio relata temor de delegado por suspensão: ‘Dou minha palavra, no intervalo fazemos as substituições’

Autoridade desportiva no clássico entre Brasil e Argentina clamou pelo interrompimento da ação da Anvisa: 'Não podemos fazer isso! Estamos na televisão!'

Confusão fora das quatro linhas após intermédio da Anvisa (Foto: NELSON ALMEIDA / AFP)
Escrito por

Em Itaquera, a bola rolou por menos de cinco minutos entre Brasil e Argentina. Agentes da Anvisa e da Polícia Federal paralisaram o jogo para cumprir ordens devido falsificações de informações prestadas de jogadores argentinos sobre protocolos sanitários. Um dia depois do entrevero, o programa "Seleção SporTV" divulgou a conversa que rolou dentro de campo.
+ Veja a classificação das Eliminatórias Sul-Americanas!

No conteúdo do áudio divulgado pelo Grupo Globo, o delegado da partida pede compreensão por parte dos funcionários da Anvisa. O compromisso por segregar os quatro jogadores argentinos, no entanto, causa certo desespero na autoridade do clássico sul-americano que ocorria na Neo Química Arena.

- Doutor, a gente está na televisão. A gente não pode fazer isso! A gente tem que jogar! No intervalo vamos fazer as substituições. Eu dou minha palavra para o senhor. No intervalo nós vamos resolver - disse.

Em seguida, diante da recusa do funcionário do órgão, o delegado tenta tirar o agente de dentro do gramado para dar prosseguimento a partida.

- Senhor, estou cumprindo uma ordem. Traga eles aqui agora. Eles assinam, vocês continuam, e depois negociam com a polícia, que vai decidir - exclamou o servidor da Anvisa.

Ainda no programa comandado por André Rizek, Alex Machado Campos, diretor da Anvisa, comentou sobre a polêmica. Segundo ele, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária não foi a culpada pela suspensão da partida. O diretor aponta que diante dos reincidentes descumprimentos das normas brasileiras, a Argentina deveria ter evitado o caso.