Dirigentes de países da Conmebol e os presidentes do Uruguai, Yamandú Orsi, e do Paraguai, Santiago Peña, entregaram ao presidente da Fifa, Gianni Infantino, uma proposta para que a Copa do Mundo de 2030 seja disputada por 64 seleções — ou seja, 16 a mais do que o Mundial do próximo ano e o dobro de participantes em relação às últimas sete Copas.
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A Copa do Mundo de 2030 será organizada em conjunto por Espanha, Marrocos e Portugal, mas terá também partidas inaugurais no Uruguai, na Argentina e no Paraguai para celebrar os 100 anos do primeiro Mundial, realizado em 2030, no Uruguai.
Os dirigentes sul-americanos, contudo, propõem agora que cada um dos países vizinhos seja sede de um dos grupos do Mundial. Para que isso seja viável, eles sugerem a ampliação da Copa do Mundo de 2030 para 64 seleções. O aumento de participantes seria apenas para o evento centenário.
A Fifa tem atualmente 211 associações de futebol filiadas e, caso a proposta da Conmebol seja acatada, o Mundial de 2030 reuniria praticamente um terço do total de seleções do planeta.
Aumento de participantes na Copa do Mundo de 2030 depende de aprovação
Gianni Infantino recebeu os dirigentes nessa terça-feira (23), no escritório da Fifa em Nova York. Os presidentes do Uruguai e do Paraguai estiveram na cidade para a abertura da Assembleia Geral da ONU.
"Foi uma reunião produtiva, possibilitada pelo nosso amor mútuo pelo futebol. Todos estão animados para unir o mundo na América do Sul durante as partidas comemorativas do centenário da Copa do Mundo da FIFA em 2030", escreveu Infantino em postagem no Instagram.
Alejandro Domínguez também fez uma publicação sobre o encontro. "Queremos fazer um chamado à unidade, à criatividade e a Acreditar Sempre. Porque quando o futebol se vive entre todos, a festa é verdadeiramente mundial", escreveu o presidente da Conmebol.
A proposta de ampliação da Copa do Mundo de 2030 vem sendo sugerida já há alguns meses, e encontra resistência sobretudo da Uefa. No momento, não há qualquer indicativo sobre se o pleito será aceito. Ele precisará ser analisado pelo conselho da Fifa.