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Velocidade e paciência para esperar pelos contra-ataques marcam vitória do Botafogo no Brasileirão

Equipe de Luís Castro faz na vitória contra o Ceará uma boa demonstração do estilo de jogo que deverá apresentar  ao longo do ano

Jogo reativo do Botafogo surte efeito contra o Ceará (Foto: Vitor Silva / Botafogo)
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Equipes reativas: há quem goste ou não, mas assim foi o Botafogo de Luís Castro na Arena Castelão, neste domingo. O português já tinha dito que esse seria um dos perfis de time. E foi exatamente assim que o Botafogo conseguiu sua primeira vitória no Brasileirão, diante do Ceará.

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A equipe botafoguense teve um bom começo. Enquanto o Ceará tinha mais a bola e trabalhava de um lado para o outro, buscando mais o gol e, consequentemente, finalizando mais vezes, o Botafogo se mantinha bem postado na defesa.

A partir do momento que tomava a bola, fazia uma construção rápida, transitando para o ataque com passes verticais e velocidade. Os meio-campistas eram importantes na transição, visto que os volantes conectavam passes do meio para a ponta ou para a lateral. Tais aberturas davam ao Botafogo uma amplitude maior pelos flancos. O primeiro gol nasce justamente disso: Patrick de Paula conectando um lançamento para Erison, que corta da ponta para dentro, liberando o avanço de Victor Sá por fora.

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A partir do gol, o Botafogo mantém o perfil, porém acaba deixando espaços, o que permite que o Ceará chegue com mais perigo ao gol. E foi assim até o momento da equipe mandante empatar o jogo. O zagueiro Kanu vai até o homem da bola, que já estava acompanhado, saindo da posição que o deixaria junto com Lima, que teve total liberdade para finalizar.

A partir da segunda etapa, o Botafogo consegue neutralizar um pouco mais as ações do Ceará, fazendo uma pressão mais forte no meio. Após do segundo gol, que nasce de uma jogada de bola parada, a equipe alvinegra começa a ganhar mais espaço novamente na ala, possibilitando novas situações de um contra um.

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Através disso, o Botafogo ganha mais amplitude e passa a jogar novamente mais aberto, contando com a mobilidade de Erison, que atua mais por dentro, porém dando apoio na ponta para ocupar os espaços. E é justamente assim que surge o lance do pênalti antes do terceiro gol: o ataque pela lateral, a conexão do passe da ala para o meio e o avanço em velocidade.

O Botafogo conseguiu demonstrar bem o repertório ofensivo. A preocupação será com aquilo que é fundamental no estilo de jogo de Luís Castro: a defesa. A equipe ainda cede muitos espaços na área, embora jogue bem postada. São erros de posicionamento, que devem ser corrigidos ao longo do tempo. No mais, a equipe apresentou muito bem a nova identidade no primeiro jogo com o novo comandante.