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Pedro Cobalea Neves
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 01/07/2025
11:18
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Após a demissão de Renato Paiva do comando técnico do Botafogo, o ex-lateral Rafael, que atuou pelo clube entre 2021 e 2023, comentou sobre os possíveis nomes para assumir o cargo e avaliou a decisão tomada por John Textor. Atualmente comentarista na Cazé TV, Rafael destacou dois treinadores de peso como opções ideais para liderar o Glorioso na sequência da temporada.

— Eu tenho dois nomes. Não é informação, é opinião. Sérgio Conceição e Jorge Jesus são os dois nomes que eu estou escutando. Conceição é o mais certo — afirmou Rafael.

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Apesar das especulações em torno de Jorge Jesus já ter negociações avançadas com o Al-Nassr, da Arábia Saudita, Rafael não descartou o nome do ex-treinador do Flamengo como uma possibilidade.

— Eu, conhecendo o Textor, não tiro o Jorge Jesus nunca de questão, porque a gente sabe que o Jorge Jesus é um grande treinador. Para ele (Textor) fazer isso para a torcida do Flamengo ficar nervosa — brincou o ex-jogador.

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Avaliação sobre a saída de Renato Paiva

Rafael também comentou a decisão da diretoria alvinegra de demitir Renato Paiva. Para ele, a saída do treinador foi compreensível dentro do contexto da temporada e da forma como Paiva foi contratado.

— O Paiva já chegou sendo a quinta opção, vamos dizer assim. Eu friso muito isso, porque agora é muito fácil questionar: “Por que demitiu?”. Demitiu porque talvez agora ele (Textor) consiga trazer quem queria desde o início. É o que eu penso — analisou.

Rafael em ação pelo Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)

Apesar da crítica ao trabalho de Paiva, Rafael mostrou respeito pelo treinador, diferenciando o lado pessoal do profissional.

— Como pessoa, eu não queria (a demissão). Como treinador, aí já é outra coisa. Eu boto os dois lados bem à parte, porque o Paiva sempre me tratou bem quando eu ia lá e conversava — ponderou.

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Segundo o comentarista, o desempenho do Botafogo sob comando de Paiva não refletia a identidade ofensiva que o clube vinha buscando desde a chegada de Textor.

— Ele começou fazendo um péssimo trabalho no Botafogo e depois foi melhorando. No Mundial de Clubes ele fez um bom trabalho de passar da fase de grupos, mas não foi aquele “Botafogo Way”, igual o Textor gosta. Foi bem defensivo, não jogava para frente. A torcida quer um Botafogo atacando, igual atacava em 2024, igual atacava sempre. Ficar só defendendo não dá — concluiu.

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