Escolas do legado olímpico não saem do papel por falta de recursos

Transformação da Arena do Futuro era o plano do ex-prefeito Eduardo Paes

Parque Olímpico - Arena do futuro (Foto:Marcelo Laguna/LANCE!Press)
Arena do Futuro deveria ser transformada em quatro escolas segundo projeto (Foto:Marcelo Laguna/LANCE!Press)

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A subsecretária municipal de Esportes e Lazer do Rio de Janeiro, Patricia Amorim, afirmou nesta quarta-feira, em Audiência Pública sobre o legado olímpico da Rio-2016, que as quatro escolas previstas para serem construídas na Arena do Futuro, palco do handebol na Olimpíada, não sairão do papel devido à falta de recursos.

– Não há recurso em orçamento para construir novas escolas hoje. Apostava-se em uma parceria público-privada que não aconteceu. Se tivesse acontecido, as arenas estariam desmontadas e o projeto seguiria. Hoje, ainda há um projeto, mas não existe recurso – disse Patricia.

A transformação do local em escolas era o plano do ex-prefeito Eduardo Paes. A responsabilidade da desmontagem da arena, assim como do Estádio Aquático que recebeu o americano Michel Phelps, é do ente municipal. Mas nem isso foi feito.

Segundo o edital da concessão do Parque Olímpico lançado no ano passado, a empresa que vencesse a licitação para gerir a área teria de arcar com o desmonte e a construção das escolas. Mas a licitação fracassou devido à falta de interessados.

O governo federal assumiu quatro instalações (Velódromo, Centro de Tênis, Arena Carioca 1 e Arena Carioca 2) e já apresentou um plano de legado. A Arena Carioca 3 ficou com a prefeitura. Mas, conforme noticiou a “De Prima” ontem, a empresa francesa Lagardère já demonstrou interesse em gerir a região.

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