Cirino ouve coro para não entrar, mas ajuda e recebe apoio de Pará e da torcida

Atacante recebeu a bola para cobrar pênalti, mas Guerrero assumiu responsabilidade

Confira as imagens da vitória do Flamengo em Moça Bonita
Fotos: Gilvan de Souza / Flamengo

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O atacante Marcelo Cirino viveu um dia de muitas emoções em Moça Bonita, sábado, na goleada do Flamengo sobre o Nova Iguaçu, por 4 a 0. Antes de entrar em campo, ao ser chamado pelo técnico Zé Ricardo, Cirino teve de ouvir o coro de “ão, ão, ão, o Cirino não” e ainda algumas vaias. No entanto, ele deu a volta por cima. 

Em campo, o camisa 7 atuou pela ponta direita de ataque e tentou dar alternativas ao time rubro-negro. Em meio a altos e baixos, ele foi importante para o quarto gol do Flamengo. Depois de ser lançado na linha de fundo, ele deu bom passe de calcanhar para Leandro Damião, que foi derrubado na área e sofreu pênalti. Empolgados, alguns torcedores gritaram 'Cirino', 'Cirino', pedindo para que ele cobrasse a penalidade. Gentil, o lateral-direito Pará deu uma força para o companheiro e lhe entregou a bola. Porém, foi Guerrero quem cobrou, com categoria, e decretou o 4 a 0. 

O técnico Zé Ricardo deixa claro que Cirino depende de si próprio para ter mais chances no Flamengo. O comandante gosta do estilo de jogo do camisa 7.

- Enquanto houver minha história aqui e do Marcelo (Cirino) também, temos que fazer o máximo para ele render. Vai depender muito dele. Cirino passou um momento ruim no fim do ano passado. Essas indecisões sobre o futuro dele também criam uma dificuldade para se concentrar. Conversamos muito porque, em forma, ele pode ser muito útil para a equipe. Vamos dar todo o apoio a ele, que é um jogador importantíssimo. Depende muito mais dele. Porém, se depender de nós, vamos tentar recuperá-lo. Tomara que ele agarre as oportunidades e possamos resgatar o prestígio dele junto à torcida - disse.

Cirino esteve na mira do Internacional para esta temporada. O clube gaúcho fez uma proposta oficial para contratar o jogador, e o Flamengo chegou a aceitar. Porém, o Atlético-PR, dono de 50% dos direitos do atleta, disse não. O atacante está emprestado ao Rubro-Negro Carioca até o fim deste ano. Se ele não for vendido, o clube da Gávea terá de pagar cerca de R$ 20 milhões ao fundo de investimento que o colocou no Fla.

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