O Vitória tem uma missão das mais difíceis na noite desta quarta-feira. Em busca da permanência na elite do futebol brasileiro, o Rubro-Negro enfrenta o líder Palmeiras a partir das 19h30 (de Brasília), no Allianz Parque, para tentar repetir o feito inédito do Brasileirão do ano passado e se afastar da zona de rebaixamento.
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A última vez que Palmeiras e Vitória se encontraram no Allianz foi no dia 27 de julho de 2024, quando a equipe baiana foi efetiva e surpreendeu os paulistas ao marcar dois gols e sair, pela primeira vez, com os três pontos diante do Verdão em terras paulistas.
Osvaldo e Matheuzinho balançaram as redes para o Vitória que, naquele momento, estava na zona de rebaixamento e iniciava uma remontada no Brasileirão sob o comando de Thiago Carpini, que terminou com uma vaga garantida na Sul-Americana.
O objetivo do time, agora comandado por Jair Ventura, é repetir este feito, mas, de lá para cá, muitas coisas mudaram.
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O Vitória perdeu sua espinha dorsal
A primeira grande mudança em comparação àquela noite histórica está no elenco. Como de costume, o Vitória passou por várias reformulações ao longo desta temporada, o que abriu brechas para as saídas de jogadores importantes do time titular que entrou em campo na noite daquele sábado, como Wagner Leonardo, Janderson e Lucas Esteves.
O time titular do Vitória na última partida contra o Palmeiras no Allianz Parque foi: Lucas Arcanjo; Willean Lepo, Wagner Leonardo, Neris e Lucas Esteves; Ricardo Ryller, Willian Oliveira, Léo Naldi e Matheuzinho; Osvaldo e Janderson.
Desses 11 atletas, seis seguem no atual elenco (Lucas Arcanjo, Neris, Willian Oliveira, Ricardo Ryller, Matheuzinho e Osvaldo), mas apenas Matheuzinho e Willian Oliveira são considerados titulares na escalação de Jair Ventura. Lucas Arcanjo, o goleiro titular da equipe, está lesionado e só volta na próxima temporada, enquanto Neris, Ryller e Osvaldo devem começar o jogo desta quarta-feira no banco de reservas.
— Ele [Willian Oliveira] entra em um contexto difícil contra o Santos na Vila e joga muito bem. Vai ganhando espaço e segue jogando bem. Ele agarrou a oportunidade dele. Ganhamos mais um jogador. Ele estava no fim da fila, muito por coisas que aconteceram antes da nossa chegada, mas com o passar dos treinos e do dia a dia passou a fazer grandes jogos — destacou o treinador em coletiva depois da partida contra o Botafogo.
Para além dos jogadores em campo, o comando técnico do Vitória também passou por sucessivas alterações. Carpini seguiu no time até julho deste ano, mas os seus sucessores (Carille e Rodrigo Chagas) não conseguiram se sustentar no cargo e deixaram o time em turbulência até a chegada de Jair Ventura, que estabilizou a situação.
Ele, inclusive, conseguiu tirar o Vitória da zona de rebaixamento. Se no ano passado as equipes se enfrentaram no Allianz com o Rubro-Negro afundado na 18ª posição - enquanto o Palmeiras era o terceiro colocado - agora o time baiano está em 16º.
Ainda assim, a missão não é nada fácil, mas o Vitória tem uma chance de ouro para construir uma invencibilidade improvável contra o Palmeiras (o jogo do primeiro turno terminou empatado por 2 a 2) e tentar se afastar da zona da degola já na reta final do Brasileirão.