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Deficiências e desafios: as lições que o Vasco leva após o fim do Carioca

Cruz-Maltino teve dificuldade contra times melhores e problemas para extrair o melhor de seus jogadores; trabalho começará do zero sem Valentim

Vasco encontrou problemas durante o Carioca (Foto: Eldio Suzano/Photopress)
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A campanha do Vasco no Campeonato Carioca terminou com o título da Taça Guanabara e o vice-campeonato na Taça Rio e no Estadual. Antes mesmo de pensar nas lições para o elenco vascaíno, a diretoria do clube precisou tomar uma decisão às vésperas do jogo decisivo da Copa do Brasil e da estreia no Brasileiro. A demissão de Alberto Valentim fará com que o trabalho comece do zero. Mas o grupo já pode tirar alguns aprendizados da primeira parte do ano.

Sem uma cara definida, o Vasco precisará começar a extrair o melhor de seus jogadores, principalmente aqueles que carregam a expectativa de levar o time por serem melhores tecnicamente. De positivo, a zaga apresentou opções com Leandro Castán, Werley e Ricardo Graça e foi regular na maior parte do tempo, apesar dos seis gols sofridos em três jogos. O que destoou foram as laterais. Na decisão deste domingo, contra o Flamengo, Cáceres e Danilo Barcelos deixaram avenidas na defesa e sofreram para criar.

Na final do Carioca, vale destacar uma postura melhor do que a que vinha sendo apresentada nos últimos jogos. contra equipes mais fortes, foi a melhor atuação vascaína no ano. Lucas Santos foi bem. Mas faltou ao time ter equilíbrio emocional e chutar mais ao gol de Diego Alves.

A discrepância entre o elenco vascaíno e as equipes que disputam a Série A, porém, ainda é grande. Nos duelos que teve pela frente times melhores, o time mostrou dificuldades na frente e atrás. Ofensivamente, os problemas para criar foram evidentes. Em clássicos no Carioca, por exemplo, a média de finalizações certas é de 4,14. Em partidas contra times menores, o cenário foi de 6,09. Contra o Flamengo foi o melhor cenário, mas o Vasco não conseguiu marcar.

- Aprendemos bastante. Nossa equipe está calejada. Ano passado nós tivemos crise atrás de crise e nos salvamos na última rodada. Neste ano começamos bem e na primeira derrota já vem uma crise. O que dá para tirar de tudo isso é que todo jogo precisa ser uma final. Se entrarmos meia-boca não tem como. É uma equipe de operário, que tem que ser aguerrida o tempo todo. Só assim poderemos ter um ano tranquilo - avaliou Leandro Castán em entrevista coletiva.