Dia 04/11/2015
11:29
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O ex-presidente da CBF José Maria Marin desembarcou nos Estados Unidos nesta terça-feira e está detido em prisão domiciliar em Nova York. Segundo informações do Globoesporte.com, apesar de poder sair, o cartola não deve nem tentar deixar o seu apartamento na cidade americana. Isso porque ele foi aconselhado pelos seus advogados a ficar em casa pelas próximas semanas para não levantar suspeitas sobre seu comportamento.

Para ficar preso em casa até o seu julgamento, Marin concordou em dar 15 milhões de dólares (ou cerca R$ 57 milhões em câmbio de hoje) para garantir que não vai tentar fugir. Pelo acordo, o dirigente brasileiro pode deixar sua casa para ir ao médico, visitar a igreja e fazer compras. Porém, antes ele precisa solicitar autorização ao FBI. Segundo sua defesa, ele ainda está sendo monitorado por uma tornozeleira eletrônica.

José Maria Marin está preso na Trump Tower, um luxuoso prédio em região nobre de Nova York onde ele tem um apartamento de 100 metros quadrados. O conselho para ele ficar um período sem deixar o local teria o objetivo de 'respeitar o tribunal e o juiz', além de não criar nenhum tipo de suspeita.

O ex-presidente da CBF também não pode manter contato com nenhuma pessoa e empresa investigada nos escândalos de corrupção da Fifa.


Marin foi preso no dia 27 de maio em Zurique acusado de receber subornos de empresas em troca de ceder a elas direitos comerciais e direitos de transmissão de eventos esportivos. Ele foi extraditado para os EUA nesta terça. Ele está sendo processado pela Justiça americana porque os crimes cometidos teriam sido nos Estados Unidos, por meio de empresas com sede no país.

Audiência na Corte americana

Poucas horas após desembarcar nos Estados Unidos, Marin foi prestar depoimento em audiência na Corte Federal do Brooklyn. Contando com tradução simultânea e ao lado da esposa Neusa, o cartola se declarou inocente das acusações. Uma nova audiência está marcada para o dia 16 de dezembro.

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