Oscar foi diagnosticado com uma nova lesão no começo da semana. Após se recuperar de três fraturas nas vértebras, após uma pancada sofrida em julho, no clássico contra o Corinthians, o jogador se recuperou e chegou a ser relacionado nos últimos dois jogos da equipe, mas agora sofre de uma lesão na panturrilha que não tem prazo de retorno.
Os problemas físicos se tornaram algo frequente para Oscar neste ano. Até agora, foram quatro, contando com esta na coluna que surgiu após uma pancada. Dos 55 jogos disputados pelo São Paulo na temporada, Oscar participou de apenas 21, sendo o último no dia 19 de julho. Ou seja, são apenas 38% dos jogos disputados - e com a dúvida se volta ainda este ano, tendo em vista que o Brasileirão termina no começo de dezembro.
Com as lesões, Oscar ficou de fora de momentos cruciais do São Paulo na temporada. Entre elas, as eliminações do time na Copa do Brasil e na Copa Libertadores, sendo a última vista, até então, como prioridade na temporada. Agora, se torna ausência em uma fase importante da competição nacional também. Na oitava colocação, o time está fora da zona que classifica para a fase de grupos da Copa Libertadores de forma direta.
A expectativa é que Oscar se tornasse peça importante em uma sequência decisiva que aguarda o Tricolor. Nos próximos dias, enfrenta Grêmio, Mirassol e Bahia, todos jogos que se tornam brigas diretas pelo G6. Relacionado contra o Fortaleza e o Palmeiras, não entrou em campo por questões técnicas das partidas.
Lesões de Oscar no São Paulo superaram lesões na China
Antes de retornar ao São Paulo, Oscar viveu quase nove anos de história no Shanghai, na China. Mas algo chama atenção: em quase dez anos, se lesionou metade das vezes.
Na passagem pela China, o meia teve dois afastamentos entre 2020/21 e 2021/22: uma rotura muscular na coxa (20 dias, 4 jogos) e uma fratura em dedo do pé (43 dias), totalizando 63 dias de baixa. Os levantamentos são feitos pela base de dados do "Transfermarkt".
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Em seu retorno ao São Paulo nesta temporada, viu um departamento médico com problemas também relacionado aos colegas de elenco. As lesões e problemas físicos do time também não estavam em um plano que o time via como pilar no começo da temporada: o quarteto mágico.
São Paulo acordou de sonho com quarteto mágico
O quarteto mágico foi um apelido dado ao grupo formado por Lucas Moura, Oscar - ambos veteranos e experientes -, Calleri e Luciano. No começo do ano, a expectativa da torcida era ver nos quatro uma salvação e um pilar.
Porém, o grupo esteve junto somente no Campeonato Paulista, competição na qual o Tricolor foi eliminado na semifinal contra o Palmeiras. Lucas Moura também enfrentava problemas físicos, como a lesão no joelho que o acompanhou por meses. O estopim veio com a cirurgia de Calleri no ligamento cruzado anterior do joelho, que o tirou da temporada.
Foram oito jogos do quarteto junto. Ainda sem previsão de Calleri e sem Oscar, a dúvida fica para o próximo ano. Nesta terça-feira, Julio Casares, em coletiva de imprensa, respondeu sobre o futuro desses jogadores que eram vistos como cruciais.
- Não tem janela aberta, portanto, Lucas, Oscar, Luciano, contamos com eles. Se houver um fato novo na janela, nós vamos discutir, e planejar o futebol para 2026 com a observação do que acontece no Brasileiro até dezembro, até o final da rodada - disse Casares.