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Vitor Bueno x Paulinho: veja o que muda no Santos com dois meias

Vitor Bueno teve escalação contra o Palmeiras confirmada por Dorival Júnior.  Com ele, time ganha no número de passes e passa a ter Lucas Lima livre para flutuar pelos lados

Vitor Bueno foi destaque da classificação do Santos para a semifinal com dois gols (Foto: Ivan Storti/Lancepress!)
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Vitor Bueno foi titular do Santos contra o São Paulo e ganhou novas três oportunidades para iniciar as partidas jogando no time de Dorival Júnior. Antes dele, Serginho e Paulinho foram testados. Mas por algumas características, o jovem de 21 anos se adequou ao atual esquema tático do Peixe e está cada vez mais ganhando a confiança do treinador.

Segundo time que mais troca passes no Paulistão, atrás apenas do Audax, o Santos de 2016 tem como principal trunfo o toque de bola. Em apenas quatro partidas como titular, Bueno alcançou a marca de 164 passes certos, contra 144 de Paulinho, que joga mais avançado.

O posicionamento do camisa 18 também animou Dorival Júnior a bancar sua permanência na equipe. Além de chegar à área adversária como elemento surpresa, como foi diante diante do São Bento, em que Vitor fez dois gols, a movimentação de Lucas Lima foi determinante para que a ideia de ter três atacantes fosse esquecida por um tempo na Vila Belmiro.

Ao invés de ter um meia centralizado, como Lucas Lima ficava ao jogar ao lado de Paulinho e Gabigol, o maestro santista passou a ter mais liberdade para aparecer pelos lados do campo, já que Bueno se preocupou em preencher o meio de campo à frente de Renato e Thiago Maia.

O ataque com Vitor Bueno de titular

Em uma tentativa de confundir a marcação, Lucas e Vitor mudam de lado constantemente e contam com o apoio dos laterais Zeca e Victor Ferraz, participativos no ataque do Alvinegro.

O ataque com Paulinho de titular

O esquema com três atacantes foi adotado sem interrupções no Santos desde 2014, com o então técnico Oswaldo de Oliveira. Na época, Geuvânio, Thiago Ribeiro e Gabigol (Leandro Damião) formaram o trio. No ano seguinte, Enderson Moreira e Marcelo Fernandes deram sequência ao desenho tático.

Dorival Júnior, desde o ano passado, também iniciou sua campanha com Geuvânio e Gabigol e depois com Marquinhos Gabriel pelos lados do campo, até a atual temporada, quando repensou o trio ofensivo.

Mesmo com as mudanças, Dorival conseguiu manter o ataque do Santos em dia com as redes. Foram 30 gols no Paulistão, o melhor ataque ao lado do Corinthians.