Dia 14/07/2025
15:36
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Em uma de suas melhores partidas nos últimos anos, o Chelsea-ING derrotou o PSG-FRA por 3 a 0 e conquistou a primeira edição do novo Mundial de Clubes. Os gols no MetLife Stadium foram marcados por Cole Palmer (duas vezes) e João Pedro.

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Com variações táticas e estreias de jogadores, a campanha vitoriosa traz certos indícios do que o treinador Enzo Maresca poderá apresentar na próxima temporada. Antes de conquistar o Mundial, o clube venceu a Conference League e garantiu vaga na Liga dos Campeões da Europa via campeonato nacional.

A trajetória dos Blues

O Chelsea estreou com uma vitória protocolar sobre o Los Angeles FC-EUA (2 a 0) e depois perdeu para o Flamengo por 3 a 1. O time reserva garantiu a vaga no mata-mata em triunfo por 3 a 0 contra o Espérance-TUN.

Nas oitavas, os Blues superaram o Benfica-POR por 4 a 1. Depois, em uma sequência digna de Campeonato Brasileiro, a equipe inglesa passou por Palmeiras (2 a 1) e Fluminense (2 a 0). A taça foi obtida com a vitória por 3 a 0 diante dos franceses.

Chelsea venceu o PSG por 3 a 0 e conquistou o Mundial de Clubes (Foto: Franck Fife/AFP)

Reforços em campo

Uma das principais estrelas do Chelsea no campeonato foi o atacante João Pedro. O brasileiro, que estava de férias após temporada no Brighton-ING, foi contratado para atuar no mata-mata do Mundial. Com três bons jogos e três gols, o atleta apresentou grande capacidade de associação e finalização. Em campo, poderá atuar como 9 ou como um meia-atacante.

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Liam Delap, contratado antes, surge como uma opção de pivô - atuou assim contra o Benfica. Além das peças ofensivas, os zagueiros Mamadou Sarr e Aarón Anselmino estrearam pelos Blues.

Ideias táticas

Enzo Maresca disse, após a derrota para o Flamengo, que testou uma tática diferente na partida. Conceitos semelhantes foram vistos na final - o treinador repetiu quase toda a escalação daquele revés, exceto pela entrada de João Pedro no lugar de Delap.

Ao escalar Reece James na linha de volantes, Maresca permitiu que Enzo Fernández atuasse mais avançado, perto de Cole Palmer e João Pedro. O argentino reforçou a pressão na saída de bola dos franceses.

Cole Palmer e João Pedro em partida do Chelsea (Foto: Timothy A. Clary/AFP)

Pelos lados, Gusto e Pedro Neto ocuparam os corredores e perseguiram os avanços de Nuno Mendes e Hakimi, respectivamente. Assim, o esquema ajudou Chalobah e Cucurella na marcação dos pontas do PSG. O time de Luis Enrique teve muitas de suas virtudes anuladas, o que mostrou-se raro na última temporada.

Em outro momento, enfrentando o Benfica, Palmer atacou pelo corredor esquerdo e Cucurella virou um ponta naquele setor. Reece James, autor do primeiro gol, ficou como um zagueiro pela direita. A variação de sistemas com e sem bola, ainda que precise de correções, pode ser uma qualidade importante desse Chelsea.

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Novas peças?

O jovem elenco do Chelsea, que conquistou seu segundo título, ainda vai mudar. O goleiro Robert Sánchez teve grande atuação na final, mas fez temporada contestada e pode ter concorrência de um novo goleiro.

Na defesa, a maior necessidade é um reserva para o versátil Cucurella, que fez funções de zagueiro, meio-campista e até ponta. O espanhol vem de impressionantes 61 jogos na temporada que se encerrou. Andrey Santos, titular contra o Palmeiras, mostrou-se um nome de qualidade no meio. O ataque ganhará Jamie Gittens e Estevão nas pontas, trazendo novos perfis de jogo.

Tendo pouco tempo de descanso após a conquista, o Chelsea voltará a campo de forma oficial no dia 17 de agosto, pela Premier League, diante do Crystal Palace-ING. Antes, nos dias 8 e 10, os campeões mundiais enfrentarão Bayer Leverkusen-ALE e Milan-ITA em amistosos.

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