
Mesmo longe dos octógonos desde 2019, Cain Velasquez continua a receber o apoio de figuras importantes do MMA. Em uma recente participação no podcast "Basement Talk", o ex-campeão dos pesos pesados do UFC revelou que Dana White, presidente da organização, foi responsável por pagar sua fiança de 1 milhão de dólares (aproximadamente R$ 5,6 milhões). Graças a esse apoio, o americano pôde responder em liberdade ao processo judicial que enfrenta nos Estados Unidos.
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O lutador ficou detido por oito meses, acusado de tentativa de homicídio premeditado, entre outros crimes. Em fevereiro de 2022, ele foi preso após uma perseguição de carro a Harry Goularte, que estava sendo acusado de abusar sexualmente de seu filho em uma creche. Durante a perseguição, Cain Velasquez efetuou diversos disparos contra o veículo de Goularte, mas acabou atingindo o padrasto do acusado, Paul Bender, que sofreu ferimentos no braço.
A fiança de 1 milhão de dólares foi concedida apenas em novembro do mesmo ano pelo juiz Arthur Bocanegra. Foi nesse momento que Dana White entrou em cena.
- Eu não sei se ele fez alguma declaração pública enquanto eu estava preso, mas ele também pagou minha fiança. Então, eles [UFC] estão ajudando - afirmou Cain Velasquez.
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A saga judicial ainda não chegou ao fim. Em março, Cain Velasquez foi condenado a cinco anos de prisão após firmar um acordo judicial, evitando a pena máxima que a promotoria buscava, de 30 anos a prisão perpétua. Considerando o tempo já cumprido em regime fechado e domiciliar, ele poderá solicitar liberdade condicional a partir de março de 2026.
A próxima audiência está agendada para 3 de junho e discutirá o valor da restituição que Cain deverá pagar às vítimas. De acordo com o advogado de defesa, as quantias requisitadas são consideradas "absurdas".