É impossível falar do Rio de Janeiro sem falar das belas praias que são cartão postal em todo o mundo. Em uma das principais cidades do "país do futebol", os esportes na areia se destacam no dia a dia dos cidadãos cariocas. O investimento nessas modalidades pode contribuir ao crescimento econômico da capital carioca, como analisado no painel "Nossa arena é na praia" do Lance! Talks nesta terça-feira (18).

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A discussão envolveu figuras importantes do cenário esportivo no Rio de Janeiro: Luiz Moura, sócio do SportLab; Ágatha Bednarczuk, medalhista olímpica; e Fernando Armaleu, vereador do Rio.

A praia está inserida na vida dos cidadãos do Rio de Janeiro em dois pontos de vistas, como destacou Luiz Paulo Moura. Além do lado social, em que se tornou um espaço de convívio com família e amigos, o fator econômico registra dados impressionantes. Segundo o empresário, a orla carioca move cerca de R$ 5 bilhões por ano.

Estes eventos esportivos, inclusive, contribuem para a economia indiretamente de toda a Cidade Maravilhosa. Como explica o vereador Fernando, um torneio de grande porte movimenta a infraestrutura essencial da capital, já que o público depende de serviços como hotelaria, transporte e alimentação para acompanhar as atrações.

Com a demanda elevada, esses setores recebem mais investimentos, seja de recursos públicos ou de privados, e acabam impulsionando a economia local. A consequência desse crescimento está no retorno direto em diferentes frentes, como saúde e educação.

Desafios básicos

Palco do vôlei de praia na Rio-2016, a praia de Copacabana recebe diversos eventos esportivos e culturais durante o ano. O show ou competição são acontecimentos "pontuais" para os fãs, mas o processo de montagem e estruturação começa muito antes e enfrenta certos desafios para ser concluído. Segundo Luiz Paulo Moura, os principais pontos são:

O lado do atleta importa

O valor econômico não é o único apelo das praias do Rio de Janeiro. Embora seja de uma beleza inegável, de acordo com Ágatha, elas contam com um detalhe essencial para os atletas:

— Aqui tem a temperatura ideal é o ano inteiro. E isso é maravilhoso, porque você só tem que escolher a data no calendário. Tem cidades que você tem que esperar o verão começar. A questão da temperatura é uma questão crucial pros esportes, né? Então, a maioria dos atletas continuam morando aqui, que virou um polo do vôlei de praia — afirmou a medalhista olímpica no Rio-2016.

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Rio de Janeiro recebeu etapa mundial e brasileira do vôlei de praia em 2025

Entre os dias 24 e 28 de setembro, a Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, sediou os jogos do Elite 16, categoria principal do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. Na semana seguinte, as quadras receberam também a etapa do Circuito Brasileiro, reunindo novamente grandes nomes do esporte, incluindo campeões como Duda e Ana Patrícia, além de Carol Solberg e Rebecca, que haviam conquistado o título do Elite 16 na mesma arena.

O Rio de Janeiro também foi palco da despedida de Alison Mamute, que decidiu encerrar a carreira justamente nas areias onde conquistou o histórico ouro olímpico. Aos 39 anos, o atleta se despediu com uma medalha de bronze ao lado do parceiro Renato, enquanto os títulos da etapa ficaram com Mateus e Edelmo, no masculino, e com Ana Patrícia e Duda, no feminino.

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Alison Mamute e Bruno Schmidt, medalha de ouro no Rio-2016 (Foto: Divulgação FIVB)
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