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Beatriz Pinheiro
São Paulo (SP)
Dia 27/07/2025
17:20
Atualizado há 0 minutos
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O Brasil lutou, mas o título inédito da Liga das Nações de Vôlei (VNL) feminina não veio. Neste domingo (27), a Seleção encarou a Itália e não conseguiu superar a líder do ranking mundial. Após buscar uma virada importante no primeiro set, a equipe acabou superada por 3 a 1, com parciais de 25/22, 18/25, 22/25 e 22/25, e ficou com a medalha de prata.

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Desde 2018, quando a competição foi criada, o Brasil já disputou quatro finais e levou a medalha de prata em todas as oportunidades. Diante da Itália, a equipe sofreu com a forte marcação sobre a capitã Gabi Guimarães e o técnico Zé Roberto precisou buscar alternativas para o ataque brasileiro.

Líder absoluta da fase preliminar da VNL, a Itália manteve a impressionante sequência de 29 partidas sem perder. A equipe teve como destaque a oposta Antropova, que entrou no decorrer da partida substituindo Paola Egonu e terminou como a principal pontuadora, com 18 pontos.

Mais cedo neste domingo (27), a Polônia conquistou a medalha de bronze da VNL, após superar o Japão por 3 sets a 1 com casa cheia em Lodz.

Itália se igualou aos Estados Unidos como maior campeã da VNL feminina (Foto: Volleyball World)

Como foi o jogo

1º set

O técnico Zé Roberto optou pela mesma formação de equipe que terminou a partida contra o Japão, com a levantadora Macris iniciando o jogo como titular. O Brasil fez bom início de partida, abrindo três pontos de vantagem e se aproveitando de erros da Itália para manter uma vantagem confortável na parcial.

Porém, a Seleção começou a ter dificuldade na construção do contra ataque, especialmente na bola de meio entre Macris e Diana, enquanto a Itália ganhava confiança e assumiu a liderança no placar. A dinâmica da equipe melhorou com a entrada de Roberta e Helena no lugar de Macris e Rosamaria e o Brasil conseguiu empatar aos 21 pontos, após boa passagem de Julia Bergmann pelo saque. A capitã Gabi Guimarães foi a responsável por colocar a bola no chão e fechar a vitória por 25 a 22.

2º set

Apesar da arrancada para buscar a vitória no primeiro set, o aproveitamento brasileiro caiu muito na segunda parcial, com dificuldades no passe e no ataque. Nem a capitã Gabi Guimarães, muito bem marcada pelo bloqueio italiano, era a melhor opção ofensiva da Seleção, que tinha mais sucesso quando Roberta acionava Julia Bergmann.

O segundo set também foi marcado por um momento preocupante para a Itália. A ponteira Degradi, tituar da equipe, sentiu uma lesão ao aterrissar após bloqueio e precisou sair de quadra carregada, chorando muito no banco de reservas. Mesmo assim, as italianas confirmaram a vitória com vantagem confortável, por 25 a 18.

3º set

De volta para o terceiro set, o Brasil seguia com muita dificuldade no aproveitamento ofensivo, cometendo muitos erros na definição dos pontos. O técnico Zé Roberto, que tentou diferentes soluções ao longo da partida, trouxe Rosamaria de volta à quadra para a parcial. A opopsta, que não vinha fazendo uma boa partida e foi substituída logo no primeiro set, acabou se tornando uma boa opção para o ataque brasileiro, já que Gabi Guimarães continuava muito marcada.

Mesmo assim, a Itália manteve a superioridade em quadra, liderando o placar ao longo de toda a parcial. A oposta Antropova, que substituiu Egonu, foi o principal destaque da equipe, com oito pontos no terceiro set. O Brasil buscou uma reação na reta final e conseguiu diminuir a desvantagem, mas acabou perdendo por 25 a 22.

4º set

Precisando vencer o set para manter o sonho do título inédito vivo, o técnico Zé Roberto buscou mais uma alternativa para o ataque brasileiro, desta vez com Kisy, que fez uma boa parcial. O bloqueio, um dos principais fundamentos da Seleção Brasileira nesta competição, também voltou a funcionar, e a equipe conseguiu manter o placar mais equilibrado.

Porém, brilhou a estrela da gigante Antropova, que seguiu com muito sucesso em quadra. Ela seguiu como a principal opção ofensiva da Itália, com cinco pontos de ataque, dois de bloqueio e um de saque, dificultando muito a marcação brasileira. Foi ela a autora do ponto do título, fechando o set em 25 a 22.

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