O Botafogo confirmou nas últimas semanas a vaga na próxima edição do Novo Basquete Brasil (NBB) e vai para a terceira temporada na elite da modalidade desde a retomada do projeto. Os últimos dias foram de movimentação em General Severiano para definições sobre a equipe.
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No último ano, o Glorioso terminou na penúltima colocação, em temporada conturbada com contratações que não deram certo e saídas no meio da competição. O investimento era um dos menores em meio a momento conturbado do clube associativo.
Sem as Certidões Negativas de Débitos (CND's), o clube associativo, com as próprias forças, não consegue captar aporte via Lei do Incentivo. Assim, outros caminhos vão sendo seguidos para custear o ano.
Para a 25/26 do NBB, há negociações com patrocínio em iniciativa privada e o clube avança para formação do elenco. A expectativa, como indica o projeto nos últimos anos, é de uma base formada por destaques da Liga de Desenvolvimento, a LDB, e chegadas de reforços pontuais - na LDB, o Botafogo está na fase final e brigará pelo título na segunda quinzena de setembro.
Já treina com o elenco o armador Matheusinho, que disputou as últimas duas edições do NBB. A equipe também se prepara de olho também no estadual. A demora para montagem tem sido algo de praxe do Botafogo devido à dificuldade financeira - entrada tardia no mercado de transferências da Liga, diga-se.
Mudanças no Botafogo
No comando técnico, Seba Figueiredo, comandante na temporada passada, deixou o clube e assinou no CD ABA Ancud, do Chile. Dois treinadores experientes estão em pauta no Botafogo Basquete, que deve acertar até a próxima semana com um novo nome.
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O propósito é claro: o Botafogo quer ser um clube formador e avançar em projeto, não apenas um time no NBB - como é o Vasco, no Rio de Janeiro, que não tem base e joga a LDB em parceria com o Tijuca Tênis Clube. O ano deve ser um reflexo disso. Pouco investimento, destaque aos jovens sub-23 em evolução e aumento de nível com reforços - pelo menos quatro.