O velejador Robert Scheidt, um dos maiores nomes do esporte nacional, será o grande homenageado com o Troféu Adhemar Ferreira da Silva no Prêmio Brasil Olímpico (PBO) 2025.

A cerimônia de premiação, que reconhece a notável trajetória e contribuição para o esporte brasileiro de Scheidt, está marcada para 11 de dezembro, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro. O atleta, detentor de cinco medalhas olímpicas, receberá a honraria durante o evento.

➡️ Tudo sobre os esportes Olímpicos agora no WhatsApp. Siga o nosso novo canal Lance! Olímpico
➡️ Siga o Lance! no Google para saber tudo sobre o melhor do esporte brasileiro e mundial

Robert Scheidt (Foto: Reprodução/Instagram)

➡️ 'Fórmula 1 das Velas?' Mubadala Brazil brilha no SailGP
➡️ Fora das Olimpíadas? Martine Grael conta sobre seus planos futuros na vela

Trajetória e reconhecimento

O Troféu Adhemar Ferreira da Silva é concedido a esportistas com carreiras de destaque que demonstram valores como ética, eficiência técnica e física, esportividade e respeito. A escolha de Scheidt é um reconhecimento de sua influência na vela e para o desenvolvimento esportivo do país.

— Eu já conheço o prêmio há muitos anos, praticamente desde que foi instituído. Acompanhei diversas cerimônias onde vários grandes atletas receberam. Para mim, é uma honra muito grande ser escolhido neste ano. É um prêmio extremamente especial para atletas que foram muito destacados para o Brasil — declarou Robert Scheidt.

O velejador foi, por anos, o maior medalhista olímpico do Brasil, posição que dividiu com o também velejador Torben Grael. Ambos foram superados pela ginasta Rebeca Andrade nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

Robert Scheidt participou de sete edições dos Jogos Olímpicos, conquistando cinco medalhas: dois ouros (Atlanta 1996 e Atenas 2004), duas pratas (Sydney 2000 e Pequim 2008) e um bronze (Londres 2012).

Ele destacou para o COB sua primeira conquista olímpica como o momento mais marcante da carreira. 

— A primeira medalha de ouro, aos 23 anos, em Atlanta 96. Passei de um atleta praticamente desconhecido no Brasil a campeão olímpico. Aquele foi um momento muito especial, uma virada na minha carreira. Se eu precisasse escolher um momento, seria essa primeira medalha olímpica em 96 — relembrou.

O contato com o esporte, segundo o homenageado, começou de forma recreativa: "Comecei na companhia do meu pai, de uma forma muito recreativa, para aprender uma atividade esportiva de lazer nova. Aos nove anos, ganhei meu primeiro barco e, aos poucos, fui me apaixonando, curtindo muito essa sensação de liberdade que a vela me deu, de contato com a natureza, com o vento, com as águas."

A cerimônia do PBO reunirá os principais nomes do esporte brasileiro para celebrar conquistas e homenagear talentos que inspiram novas gerações.

Siga o Lance! no Google News