A campanha do Brasil no Mundial de Ginástica Rítmica foi forte. O conjunto brigou por título e, no individual, Barbara Domingos e Geovanna Santos deram largos passos em suas carreiras e na história do Brasil na modalidade. Neste domingo (24), o último dia de competição foi fechado com chave de ouro para o Brasil, com o segundo lugar do conjunto na disputa do misto.
- Muito felizes e realizadas. O maior e melhor Mundial da história, em casa, e levamos duas medalhas inéditas e a gente está muito feliz - disse Duda Arakaki, capitã da equipe, após a cerimônia de pódio.
➡️ Torcida vai ao êxtase com prata do Brasil no Mundial de Ginástica Rítmica; vídeo
A melhor campanha do Brasil em um mundial adulto havia sido um quinto lugar do conjunto no geral, em 2022. De lá pra cá, veio a competição de 2023, em que a equipe foi sexto no geral, e as Olimpíadas de Paris, onde o conjunto terminou em nono. O time foi do nono ao segundo lugar em pouco mais de um ano.
Os bons resultados não vieram por qualquer coisa: a ginástica rítmica precisou evoluir muito tecnicamente. No sábado, a treinadora Camila Farezin explicou que a modalidade se inspirou no futebol, viu o que funcionava por lá, e aplicou na ginástica rítmica. O resultado nós estamos vendo.
No individual, campanha do Brasil também foi de ouro no Mundial de Ginástica Rítmica
O sucesso de um atleta ou equipe em um esporte não é medido somente pelo número de medalhas, ou pódios conquistados. Óbvio, vencer, ser vice ou ficar com o bronze também é muito importante. Mas, evolução até lá é o que é realmente mais importante. Barbara Domingos, por exemplo, conquistou seu melhor resultado em 2023, com o 11º lugar. Desta vez, entrou no top-10, com o nono.
O mesmo para Geovanna Santos, que nunca havia feito uma final antes e encerrou o 18º na final geral. O Brasil também nunca havia conquistado duas vagas em uma final da ginástica rítmica.
➡️ Siga o Lance! no WhatsApp e acompanhe em tempo real as principais notícias do esporte
Na balança, o Brasil saiu de zero para três finais (individual geral, conjunto simples e conjunto misto). O Mundial em casa deixa um grande legado para a modalidade no Brasil e abre com chave de ouro o ciclo de Los Angeles. Antes de olhar para frente, é preciso olhar para o passado e ver que antes o Brasil lutava por uma classificação, hoje, briga por títulos.