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Gustavo Loio
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 22/05/2025
04:30
Atualizado há 3 minutos
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Quando Novak Djokovic vai conquistar o tão sonhado 100 troféu na carreira? Depois desse feito, qual será a motivação para o recordista de títulos de Grand Slam (24) e de Masters 10000 (40)? Perguntas, como essas, provavelmente, são comuns para o sérvio, que, nesta quinta-feira (22), completa 38 anos.

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- Tenho orgulho de tudo o que alcancei na minha carreira, mas ainda tenho desejo de fazer tudo o que puder para alcançar meu melhor nível, de vencer Grand Slams e derrotar os melhores do mundo. É por isso que estou aqui em Genebra - disse, na quarta-feira, na Suíça, após vencer a partida de estreia no ATP 250 local, no saibro.

A última de suas 99 conquistas (20 delas no saibro), aliás, era a única que faltava à coleção do ex-líder do ranking: o ouro olímpico, saboreado em agosto do ano passado, em Roland Garros, numa final épica contra o espanhol Carlos Alcaraz. Foi o duelo entre o mais velho (37 anos) e o mais novo (21) finalista nas simples da modalidade nos Jogos (vídeo abaixo).

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A conquista diante de Alcaraz, aliás, foi a única do tricampeão de Roland Garros (2016, 2021 e 2023) na temporada passada. Já em 2023, vencera sete torneios, com destaque para seus três mais recentes Slams: Aberto da Austrália, Wimbledon e US Open.

Desânimo sem Federer e Nadal?

Em entrevistas recentes, Nole já lamentou a aposentadoria de seus maiores rivais, o suíço Roger Federer (vencedor de 20 Grand Slams), em 2021, e o espanhol Rafael Nadal (22), ano passado. Com eles, o sérvio formou o imbatível Big 3, o maior trio da história da modalidade. Sem eles pela frente, por vezes Djokovic passa a impressão de que não tem a mesma motivação para seguir buscando novas façanhas.

O recente domínio de Alcaraz (de 22 anos, com 4 Slams) e Jannik Sinner (de 23, com 3) tem minimizado as chances de Nole aumentar seu recorde de títulos. Aliás, desde que o sérvio conquistou seu mais recente troféu de Major (no US Open de 2023), apenas o espanhol e o italiano triunfaram nesse tipo de competição. Em 2024, Sinner foi campeão do Aberto da Austrália e do US Open, enquanto o espanhol foi o melhor em Roland Garros e em Wimbledon (onde foi bicampeão).

Em janeiro de 2025, o atual número 1 do mundo triunfou, pelo segundo ano seguido, em Melbourne, enquanto o primeiro dos quatro troféus do espanhol em Slams foi em Nova York, em 2022. E, a partir de domingo, Alcaraz chega como principal favorito a erguer, novamente, o troféu na capital francesa.

Se o domínio desses dois jovens talentos continuar, até que ponto o sérvio seguirá buscando motivação para aumentar sua coleção de feitos?

Djokovic busca revanche nesta quinta

É mais uma pergunta que só o tempo responderá. Enquanto ela não chega, o momento é de desfrutar cada duelo desse que é um dos maiores de todos os tempos.

Pois, nesta quinta (22), o ilustre aniversariante, que vem de triunfo sobre o húngaro Fucsovics na estreia (vídeo abaixo) tem a chance de se vingar do italiano Matteo Arnaldi (39º, de 24 anos), seu algoz na estreia do Masters 1000 de Madri, em abril.

Dessa vez, um triunfo vale vaga às semifinais do ATP 250 de Genebra, na Suíça, no saibro. O duelo começa não antes das 13h (de Brasília), com transmissão do Disney +.

Será a 220ª partida de quartas de final da carreira desse gigante chamado Djokovic.


O sérvio Novak Djokovic na vitória na estreia em Genebra (Foto: FABRICE COFFRINI / AFP)






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