Durante o lançamento da Superliga de Vôlei 2025/2026, no último sábado (27), na COB Expo, foram anunciadas algumas novidades. A principal delas é a implementação do desafio em todos os jogos, com tecnologia padronizada. A campeã olímpica Adenizia, que defende o Praia Clube em mais uma temporada, avaliou as mudanças no cenário da modalidade.
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Além das questões relacionadas ao pedido de desafio, a central também citou outras mudanças de regras testadas pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB) durante a Liga das Nações (VNL), e que entram em vigor nesta temporada. Alguns exemplos são a flexibilização da marcação de falta de dois toques nos levantamentos e o polêmico "toque ataque", em que o jogador utiliza as duas mãos para derrubar a bola na quadra adversária, sem que seja considerado como condução pela arbitragem.
— A gente vai ter que se habituar a essas novas regras, não é só com desafio, mas também valendo aquelas empurradas com toque, valendo também quando você está na rede para bloquear, você já pode estar na sua formação, a gente já está treinando esse novo método que veio da VNL para a gente agora. É novidade, como qualquer outra coisa, o voleibol está se modificando, está ficando mais rápido, está ficando mais forte, então a gente precisa realmente ter algumas mudanças, não sei dizer se é bonito, se é feio ou não, mas a gente vai tentar dar o nosso melhor todos os dias para os amantes do voleibol - analisou.
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Longevidade em quadra
Aos 38 anos, Adenizia será uma das veteranas em quadra na Superliga Feminina 2025/2026, ao lado de outras referências como a central Thaísa, do Minas, a levantadora Dani Lins, do Sesi Bauru, e a líbero Camila Brait, do Osasco - lembrando que as duas últimas foram finalistas da temporada 2024/2015. A atleta citou a maior longevidade das jogadoras como uma das principais evoluções que o esporte mostrou nos últimos anos.
— Quando eu falo que tem muitas mudanças no voleibol, uma delas é a gente estar jogando mais tempo. Então, se você for pegar antigamente, alguém com a minha idade, com 38 anos, já tinha aposentado. Então, hoje a gente está conseguindo, com a ajuda de tecnologia, com novos tratamentos, a gente consegue estar mais dentro de quadra. Eu falo que a cada dia eu estou vivendo o voleibol como se fosse o último, porque eu estou mais perto de parar do que qualquer outra coisa - finalizou.
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