O boxeador Hebert Conceição venceu o rival Yamaguchi Falcão no último sábado (27), durante o Spaten Fight Night, evento que ficou marcado pela confusão entre Acelino "Popó" Freitas e Wanderlei Silva. Com o triunfo, Hebert conquistou o título latino-americano da Organização Mundial de Boxe (WBO, em inglês).

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Na edição do ano passado, Hebert venceu o irmão mais novo de Yamaguchi, Esquiva Falcão. Apesar de o confronto ter um gosto de revanche, o vencedor afirmou que sua relação com a família Falcão é baseada no respeito, e que a rivalidade surge apenas quando estão no ringue.

— Eu respeito muito o meu adversário (Yamaguchi), ficou marcada a rivalidade com o irmão dele e se estendeu para ele. Muita gente pode achar que existe algo pessoal entre nós dois, mas não há. Só queria deixar claro que eu respeito e admiro a história dele, e que a gente só fez um show. A gente se enfrentou dentro do ringue como inimigos, mas aqui fora é respeito máximo e um torcendo pelo outro — afirmou Hebert em entrevista ao GE.

Esta foi a nona vitória consecutiva do boxeador de 27 anos, que mantém sua invencibilidade na modalidade. Agora, Hebert está mais próximo de alcançar o cinturão mundial.

— Mais um passo importantíssimo, um passo largo rumo ao cinturão mundial. Campeão latino-americano, estarei no principal ranking da WBO, que é a Organização Mundial de Boxe. Estou mais próximo do que eu imaginava do título, pulei alguns degraus e economizei um pouco de tempo. Esse ano está sendo especial, e eu espero chegar em breve no título mundial e dar uma próxima entrevista como campeão mundial — explicou Hebert.

Hebert Conceição venceu Esquiva Falcão por decisão unânime (Foto: Wander Roberto / Gazeta Press)<br>

O campeão Olímpico de Tóquio 2020 (realizado em 2021) precisava vencer a luta contra Falcão em 10 rounds para buscar o cinturão internacional, o que aconteceu, mas houve imprevistos no caminho.

— Eu estava preparado para lutar os 10 rounds, mas lógico que eu queria vencer de maneira mais rápida. Tive o nocaute nas mãos em alguns momentos, mas eu precisava de base firme para poder nocautear. Toda vez que eu firmava a minha base, para combinar alguns golpes, e que eu via que ele sentia que eu ia para cima para poder finalizar, infelizmente eu escorregava e perdia a postura.

O boxeador também detalhou o problema com o ringue.

— Infelizmente, o ringue estava com a lona meio plástica, e lutas de boxe exigem uma lona mais emborrachada. Mas eu soube enfrentar as adversidades, faz parte do show também. Eu tive que me adaptar, lutar e desfrutar. Independentemente do que houve dentro do ringue, das dificuldades, é um excelente evento, a estrutura estava incrível e eu só tenho que agradecer a Spaten por isso — afirmou Hebert.

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