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Perto de fazer história no UFC 250, Amanda diz: ‘É isso que nos move’

A “Leoa”, primeira mulher do Ultimate a ser double champ, pode também escrever ainda mais o seu nome na história como a única a defender o título em duas categorias

Amanda vai defender o cinturão dos penas conquistados em 2018 contra Cris Cyborg (Foto: Reprodução/Instagram)
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Por Yago Rédua

Para muitos fãs e especialistas, Amanda Nunes é a maior lutadora de todos os tempos do MMA mundial. A baiana vai entrar em ação neste sábado (6), no main event do UFC 250, em Las Vegas (EUA), contra a canadense Felicia Spencer, defendendo o cinturão dos penas. A “Leoa”, primeira mulher do Ultimate a ser double champ, pode também escrever ainda mais o seu nome na história como a única a defender o título em duas categorias.

- Eu irei me tornar (a única lutadora a defender dois cinturões no UFC) e continuar fazendo história. É isso que nos move no esporte. Escolhi o esporte por amor, faço tudo com carinho e amor pelo esporte e ele me dá de volta tudo o que eu botei em prol dele. É muito trabalho, esforço e muito amor. Eu já sou a melhor, provei e venho provando isso. Agora é só consolidar, fazer meu trabalho e defender meu título - disse Amanda Nunes em coletiva de imprensa via internet realizada na tarde desta quinta-feira (4).

A campeã dos galos e dos penas da organização também relatou o momento, no início da pandemia, quando apresentou sintomas do novo coronavírus. Amanda disse que chegou a procurar o hospital, na Flórida (EUA), para fazer o teste, mas o material ainda estava escasso nos Estados Unidos.

- Eu comecei a me sentir mal, logo depois de sair de Las Vegas. Eu estava aqui para uma convenção e tinha gente de todo mundo, isso foi bem no início da pandemia. Sai daqui e fui pra casa, quando eu cheguei em casa, comecei a ficar mal mesmo. Quando eu comecei a melhorar, Nina ficou mal. Me recuperei em casa, fiz a quarentena certinha. Tive febre, tosse.. A Nina, por causa da gravidez, foi para a emergência. Mesmo assim, não conseguimos fazer os testes. Estava escasso, pelo fato de ter sido bem no começo. Fizemos testes para tudo, mas não deu nada. Ela se recuperou rapidinho, ela é muito forte - comentou.

Amanda ainda falou sobre o camp para a luta, o apoio e suporte da esposa e lutadora Nina Ansaroff, que mesmo grávida, lhe ajudou durante os treinos e sobre o foco de seguir defendendo os cinturões.

Confira abaixo a entrevista com Amanda Nunes:

– Camp em meio à pandemia


A American Top Team sempre esteve aberta pra mim, com todo mundo separado, limite de pessoas, todo cuidado com a higiene. Sempre que eu chegava, a academia estava toda limpinha, pronta para um bom dia de treino. Consegui fazer um camp perfeito para essa luta. A ATT facilitou tudo pra gente.

– Suporte de Nina em todo o camp

A Nina esteva presente em todo o camp, ela é muito forte. Não passou mal em nenhum momento, nem nada parecido. No meu sparring é o momento que eu preciso muito dela, para dicas, estratégias e tudo mais. Ela só não esta fazendo mais sparring, mas fica observando. Seguimos na caminhada juntas.

– Próximos passos após sábado

É difícil a escolha para qual cinturão vou defender (do peso-galo ou do peso-pena), porque eu conquistei e não quero deixar nenhum ir. Vamos ver como vai ficar essa história (após a luta de sábado). A minha filha vai nascer também, quero dar uma atenção especial a ela e a Nina.

– Motivo por não ter lutado em maio

Claro que a gente tem que ter maior cuidado com a Nina, porque ficar doente seria muito ruim. Eu fiquei com um pé atras (de lutar na pandemia), mas quando eu vi o primeiro UFC (que marcou o retorno das atividades em meio à pandemia), notei que foi tudo certinho e já tinha oponente, resolvi aceitar.