Supervisionado porPedro Werneck,
Dia 02/09/2025
18:10
Atualizado há 16 minutos
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Para Yago Dora, a vitória no Circuito Mundial da WSL (Liga Mundial de Surfe) representou muito mais do que a conquista do título de melhor surfista do mundo. Além da glória, o brasileiro embolsou uma quantia milionária após o emocionante triunfo em Fiji sobre o americano Griffin Colapinto nessa segunda-feira (1º).

➡️ Yago Dora faz história e é campeão mundial da WSL

Com a oitava conquista para a Brazilian Storm nos últimos 11 anos, o paranaense radicado em Florianópolis levou para casa o prêmio de 200 mil dólares (cerca de R$ 1,1 milhão). No total, Dora acumulou impressionantes US$ 346,6 mil (pouco menos de R$ 2 milhões) em premiações nesta temporada.

Yago Dora, o campeão de Fiji, é carregado com o troféu (Foto: Ed Sloane/WSL)

Premiação dos demais

Além do campeão, os surfistas que completaram o pódio foram premiados:

  1. Griffin Colapinto, vice-campeão: US$ 100 mil (cerca de R$ 543 mil)
  2. Jordy Smith, terceiro colocado: US$ 75 mil (R$ 407 mil)
  3. Ítalo Ferreira, quarto colocado: US$ 60 mil (R$ 326 mil)
  4. Jack Robinson, quinto colocado: US$ 40.550 (R$ 220 mil)

Vitória de Yago Dora

Dora destacou-se por sua plasticidade nas manobras, aplicando belas rasgadas de frontside. Mesmo enfrentando um adversário que havia superado o bicampeão mundial Ítalo Ferreira, Yago demonstou foco, forçando Griffin a buscar uma nota superior a 9 pontos para a virada. O placar final foi de 15,66 a 12,33 a favor do surfista brasileiro.

Na atual temporada, o atleta formalizou uma parceria com o técnico Leandro da Silva, algo que já vinha se consolidando em algumas etapas. Essa decisão, de não ser mais treinado por seu pai, Leandro Dora, marcou um momento decisivo e delicado em sua carreira. Com duas vitórias na temporada regular, em Peniche (Portugal) e Trestles (EUA), essa escolha difícil, envolvendo aspectos profissionais e pessoais, foi tomada no ano passado.

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O próximo ano trará um calendário de surfe com grandes transformações e sem a etapa do Finals, garantindo aos atletas de elite aproximadamente sete meses de recesso. A temporada de 2026 terá início em abril, com a primeira etapa em Bells Beach, na Austrália, e se encerrará em dezembro, na emblemática Pipeline, no Havaí.

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