8aea3481-4fd8-49c6-acd1-b22af575465e__MG_9987-Copia-2-aspect-ratio-1024-1024
Vinicius Barbosa Harfush
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 13/09/2025
13:43
Compartilhar

O Brasil estreia no Mundial de vôlei masculino neste domingo (14), diante da China, e busca sua quarta medalha de ouro na competição. A seleção comandada por Bernardinho vem de um bronze na edição 2022 e, neste ano, os atletas tem uma motivação a mais para buscar o primeiro lugar. A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) aumentou significativamente o valor das premiações pagas na competição, tanto às seleções quanto os bônus individuais aos jogadores de destaque.

➡️ Acompanhe os negócios no esporte em nosso novo canal. Siga o Lance! Biz no WhatsApp

Neste Mundial masculino, nas Filipinas, o valor será o mesmo pago pela FIVB no feminino, em competição que aconteceu na Tailândia no fim de agosto. A entidade passou a promover a equidade nas premiações como um movimento para destacar a equidade de gênero dentro da modalidade e reforçou seu compromisso com o crescimento do vôlei quanto aumentou os valores na edição 2025, mantendo a igualdade.

No total, a seleção masculina pode faturar US$ 1 milhão, o que significa R$ 5,35 milhões na cotação atual. A medalha de prata paga US$ 500 mil, ou R$ 2,67 milhões, enquanto o terceiro lugar recebe US$ 250 mil, correspondente a R$ 1,33 milhão.

Entretanto, os números que mais chamam a atenção são as premiações pagas aos atletas. Em 2025, o melhor jogador do Mundial, o MVP, receberá sozinho US$ 100 mil, pouco mais de R$ 535 mil. Ainda há um pagamento para os jogadores que integrarem a seleção do campeonato, que vale US$ 50 mil, ou R$ 267 mil.

No Mundial feminino, a seleção brasileira ficou na terceira posição, garantindo R$ 1,33 milhão em bonificação. A brasileira Gabi Guimarães integrou a seleção das melhores atletas e entrou como uma das ponteiras do time, ao lado da jogadora japonesa Ishikawa Mayu.

A MVP foi a italiana Alessia Orro, que aumentou ainda mais sua arrecadação com premiação porque também foi eleita a melhor levantadora. No total, a jogadora levou R$ 802 mil com os troféus individuais, além do faturamento da seleção italiana, campeã do torneio.

➡️Mundial de Vôlei Masculino: formato, datas e grupos

Brasil foi terceiro colocado na VNL masculina de 2025. (Foto: Divulgação/CBV)

Comparação com a premiação da Liga das Nações

Com o aumento dado pela FIVB na premiação do Mundial, a competição agora tem uma bonificação bem superior ao que é pago na Liga das Nações de Vôlei, a VNL. Ao comparar os valores, o campeonato mundial paga até quatro vezes mais que o outro torneio.

Na última edição da VNL, tanto no masculino quanto no feminino, Jakub Kochanowski, da Polônia, e De Gennaro, italiana, foram eleitos os respectivos MVPs e campeões da Liga das Nações. Eles faturaram US$ 30 mil, pouco mais de R$ 160 mil. O Brasil ficou com o vice-campeonato no feminino e o terceiro no masculino, e teve três jogadores nas seleções dos campeonatos.

Maique, no masculino, foi o melhor líbero, enquanto Gabi Guimarães conquistou melhor ponteira no feminino, além de Júlia Kudiess como melhor central na seleção comandada por Zé Roberto. Cada um deles faturou US$ 10 mil, o que corresponde a R$ 53,5 mil.

Siga o Lance! no Google News