Apesar da derrota de 1 a 0 para o Flamengo na partida de ida das oitavas de final da Libertadores, o Internacional voltou a dar esperança ao torcedor. Ao contrário das primeiras sete partidas após a parada para o Mundial de Clubes, o time do técnico Roger Machado apresentou um bom futebol. Um problema persiste, porém. É a sina de sair perdendo, foi a 20ª partida em que o Colorado viu o adversário marcar o primeiro gol da partida. Apenas três vezes conseguiu virar o placar.
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Para se classificar na Libertadores, o Colorado precisa vencer por dois gols ou mais. Vitória simples leva para os pênaltis. Se passar às quartas de final pega o vencedor do duelo entre Estudiantes-ARG e Cerro Porteño-PAR. Na ida, o time argentino venceu por 1 a 0, em Assunção.
O que melhorou no time
Assim como na vitória por 3 a 1 sobre o Bragantino, foi visível uma diferença de postura do time no confronto com o Rubro-Negro. Mesmo que dominado no primeiro tempo, a equipe conseguiu reverter a situação na etapa final e brigar até o final pelo empate.
Outra melhora foi na defesa. Mesmo com o gol – que saiu em bola parada –, a zaga colorada conseguiu parar as principais ações de ataque do time rival. Até o lance do cabeceio de Bruno Henrique, Vitão e Juninho, bem como Aguirre, Bernabei, e Thiago Maia, venceram praticamente todas. O mesmo ocorreu depois que a bola estufou as redes de Rochet – que fez três grandes intervenções.
Depois do primeiro tempo em que praticamente não viu a bola, o meio-campo colorado deu o troco. Thiago Maia, Bruno Tabata e a família Alan, Rodríguez e Patrick, dominaram as ações na etapa final. O uruguaio, que fez seu terceiro jogo pelo Inter, mudou o setor, se apresentando em todos os setores, sempre com qualidade.
O que ainda precisa melhorar
O problema, no entanto, ficou com o camisa 10. Desde a boa atuação contra o Ceará e de lampejos na vitória sobe o Braga, Alan Patrick está devendo. Chegou a dar alguns flashs do seu talento em momentos do segundo tempo, mas não foi o suficiente para ajudar o time a chegar ao empate.
Sem a criatividade do capitão do time, a bola pouco chegou a Wesley e Ricardo Mathias. Aliás, 21 sumiu em meio a marcação de Émerson Royal e, depois, Varela. Não conseguiu repetir a boa atuação que teve em Bragança Paulista. Além disso, segue devendo. Atacante vive de gols e assistências. E Wesley só colocou uma bola na rede e fez quatro passes decisivos.